tag:blogger.com,1999:blog-32291124.post1109010788406881906..comments2023-10-23T13:17:14.819-03:00Comments on Ensaios & Prosas: BANALIDADE DO MAL em Tempos Sombrios ― Uma ReflexãoLevi B. Santoshttp://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-32291124.post-32317831786752391562014-09-09T11:27:47.392-03:002014-09-09T11:27:47.392-03:00Rodrigo
Não é de hoje que o verbo corromper é con...Rodrigo<br /><br />Não é de hoje que o verbo corromper é conjugado. Tornou-se uma coisa banal desde os primórdios de nossa civilização. O Monarca governava o país como se fosse sua casa, onde o que era público se misturava ao seu patrimônio.<br /><br />A troca de favores começou a se tornar uma realidade ou norma, desde os tempos de D. João VI, que em troca de apoio distribuía com a elite benesses (títulos de honraria ) em troca de favores. E isto perdura até hoje.<br /><br />Quando alguém da cúpula trai o outro, é isolado e morto politicamente. Tudo funciona como na Máfia: o delator que antes era o líder da turma da quadrilha, passa a ser um desconhecido, um elemento perigoso à nação. <br /><br />Quando argüidos sobre Paulo Roberto (diretor da Petrobrás por mais de oito anos,delator do megaesquema de corrupção na empresa), os seus amigos de esquema respondem os bordãos: <br /> <br /> <b><i>“Não conheço esse homem!” “Nunca tive relação com ele” Eu, nada sei sobre o que esse homem está dizendo!” “Eu não sabia!”</i></b><br /><br />Com relação à “banalidade do mal” nos que estão no poder, Hannah Arendt diz: <br /><br /><i>“ ...o mundo do poder político é perecível. Um mundo em que o conjunto compartilhado de instituições e leis fica relegado ao desaparecimento em determinadas situações”. </i><br /><br /><br />Levi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32291124.post-2349692549639644802014-09-08T22:36:08.254-03:002014-09-08T22:36:08.254-03:00Boa noite, Levi!
Ótimo texto!
Acredito que os pr...Boa noite, Levi!<br /><br />Ótimo texto!<br /><br />Acredito que os profetas bíblicos e o próprio Senhor Jesus Cristo seriam exemplos de homens que deixaram a banalidade do mal indo contra o comportamento comum de sociedade nas épocas em que viveram. Vejamos, p. ex., a maneira como o inesquecível Mestre posicionou-se em defesa da mulher apanhada em adultério e que seria apedrejada por outros pecadores que até aí não se reconheciam em tal condição.<br /><br />O fato é que grande parte das pessoas não se auto-questiona e prefere cumprir ordens superiores para ter seu "pão" garantido do que ousar seguir outra direção. <br /><br />Não haveria aí um certo comodismo já que é melhor ficar do lado do mais forte colaborando com as injustiças?<br /><br />Fico a imaginar como seria o público dos revolucionários profetas bíblicos. Pois enquanto estes discursavam contra os reis corruptos, o povo deveria ficar na plateia assistindo os fatos. Acompanharam Elias até o Monte Carmelo ver no que daria a disputa com os profetas de Baal, permanecendo em cima do muro entre dois pensamentos. Entre Baal e o Senhor, ou entre as injustiças do governo de Acabe e as mudanças pregadas por um profeta em trajes rústicos. No fim proclamaram que só o Senhor seria Deus, mas desconhecemos se a plateia foi capaz de quebrar seus ídolos, isto é, ter deixado realmente o mal.<br /><br />Enfim, eu poderia dizer que esse mal do colaboracionismo seria um reflexo das escolhas que fazemos pelo mal e uma exteriorização do que vai lá no nosso coração.<br /><br />Um abraço.RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZhttps://www.blogger.com/profile/11194206186123507005noreply@blogger.com