tag:blogger.com,1999:blog-32291124.post1545293706678042752..comments2023-10-23T13:17:14.819-03:00Comments on Ensaios & Prosas: De Que Rimos nas Piadas?Levi B. Santoshttp://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-32291124.post-47077113254932733342015-08-20T10:23:09.166-03:002015-08-20T10:23:09.166-03:00Piada muito engenhosa, Rodrigão.
Não há como fug...Piada muito engenhosa, Rodrigão.<br /><br /><br />Não há como fugir do óbvio: de que a piada, de um modo geral, é <b> transgressora</b>. Como seres transgressores, rimos de nós mesmos. O pólo “negativo”, transgressor, e aparentemente oculto de nossa ambivalência é o que nos induz ao riso. <br /><br />Para adquirir um benefício ( pode ser o bolsa família ou qualquer outro) revela-se até segredos escondidos a sete chaves(rsrs). Na piada, as falas risíveis do pai e da mãe de família revelam, acima de tudo, o lado ridículo do humano.<br /><br />E o gracejo, como muitos outros, também tem seu lado pedagógico ou moral que, neste caso, poderia assim ser expresso: <i> “ Cuidado: a Infidelidade conjugal, pode atrapalhar seus planos de obter incentivos do Bolsa Família!”</i> (rsrs)Levi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32291124.post-15988207117831907962015-08-19T00:50:31.050-03:002015-08-19T00:50:31.050-03:00Parabéns pelo excelente texto, Levi!
Às vezes che...Parabéns pelo excelente texto, Levi!<br /><br />Às vezes chego a imaginar que, quando chegarmos no lado de lá da vida (lugar que a nossa tradição cristã chama de "céu"), daremos boas gargalhadas..<br /><br />Entrando no debate, eu diria que zombar das minorias oprimidas não tem lugar. É algo que não cola. Muito mal consegue se enquadrar numa categoria mais "leve" de humor. E, neste caso, é preciso que o grupo ou pessoa alvo já tenha adquirido um mínimo de poder. Por exemplo, é aceitável alguém fazer piadas com os beneficiários do Bolsa Família, mas não cai nada bem em relação aos mortos numa tragédia. Neste caso, a reincidência vai ocorrer com muito menos frequência.<br /><br />Mas já que falei do Bolsa Família, programa assistencial que admiro muito e defendo, não custa compartilhar uma piada a respeito. Afinal, sempre tem quem abuse do apoio do Estado, não é mesmo?<br /><br /><i>"EFEITOS COLATERAIS DO BOLSA FAMÍLIA" <br /> <br />Um homem tinha quatro filhos .<br />O Governo anunciou que as famílias que tivessem cinco filhos teriam mais R$1.500 por mês, de ajuda (Bolsa Família). <br />O homem disse à sua esposa imediatamente: <br />- Amor, eu devo admitir; eu tenho um filho com minha amante e eu vou trazê-lo para nós.<br />Ela olhou para ele, chocada, mas ele não podia esperar e saiu correndo para ir buscar o filho bastardo.<br />Quando voltou, ficou surpreso ao ver apenas dois de seus filhos e perguntou à sua esposa:<br />- Querida, onde estão nossos outros dois filhos? Ela respondeu:<br />- Você não foi a única pessoa que ouviu o anúncio...O pai deles veio buscá-los.</i><br /><br />RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZhttps://www.blogger.com/profile/11194206186123507005noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32291124.post-72503260398451102602015-08-16T23:14:10.296-03:002015-08-16T23:14:10.296-03:00O humor é um a arma poderosa, logo, quem faz uma p...O humor é um a arma poderosa, logo, quem faz uma piada está exercendo uma forma de PODER. O problema é que o “politicamente correto”, puxando brasas para sua sardinha, quer poque quer regular o humor em nome de uma suposta função social, seguindo a máxima de que se deve rir do opressor, mas nunca do oprimido. O “politicamente correto” quer o impossível – , quer no fundo estabelecer ditatorialmente o “rir da coisa certa”. Rir da coisa certa não tem graça alguma.<br /> <br />O que devemos entender é que no mais das vezes, o oprimido se confunde com o ressentido. O personagem ressentido, tem prazer em ficar no papel de vítima, até porque o público ama e se identifica com ele. O ressentido, normalmente é aquele que não vai à luta, e que adora a passividade, preferindo acusar o outro de ser culpado por suas próprias fraquezas e mazelas.<br /><br />Interessante é que quando o oprimido/ressentido chega ao PODER, o seu lado opressor adormecido passa a atuar, e ele nem se percebe que passou de oprimido a opressor. (rsrs)<br /><br />O que poderemos concluir, senão que todos nós somos portadores dessa ambivalência? Como dizia Gregório Duvivier: <i> “Nem sempre o opressor é aquele que porta o fuzil” </i><br />Na verdade, opressor e o oprimido que habita em nós vive constantemente trocando de lado conforme as circunstâncias. (rsrs)<br /><br />Bem, Eduardo, acho que divaguei muito e não sei se o que falei aqui tem alguma ligação com o que você exprimiu como “Maioria Dominante”. (rsrsrs)Levi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32291124.post-88625587456325993792015-08-16T14:37:01.921-03:002015-08-16T14:37:01.921-03:00Muito bom, Levi.
"Poderíamos até dizer que a...Muito bom, Levi.<br /><br />"Poderíamos até dizer que a piada expõe o nosso próprio pré-conceito inconscientemente internalizado."<br /><br /><br />Sem dúvida, nas piadas contra gordo, magros, petistas, tucanos, negros, judeus, evangélicos, demonstramos de forma mais "lúdica" (??) os nossos preconceitos. Dá pra ser de outro jeito? A onda politicamente correta quer abolir toda a forma de humor contra "minorias". Mas então a piada contra a "maioria dominante" deve continuar valendo? Há diferenças do ponto de vista psicológico?Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/10606904231908922282noreply@blogger.com