22 setembro 2020

Israel, em Total Descontrole, Enfrenta Segunda Onda de COVID-19

 

Assustei-me quando tomei conhecimento de que o governo de Israel, tomara uma medida drástica para evitar o pior nessa pandemia de coronavírus. Pasmem, o primeiro ministro, Benjamin Netanyahu, foi obrigado a decretar (dia 18 do mês em curso) um rígido LOCKDOWN de 3 semanas, isto, depois de “atingir a cifra constrangedora de 3 mil casos novos de Covid-19 por dia”. O jornal “Jerusalem Post”, de ontem (dia 21), dá conta de que “os hospitais em Israel atingiram sua taxa de capacidade, e dois não podem mais receber pacientes”. "É incrível pensar como Israel deixou de ser o país que todos no mundo olhavam como modelo para um país que todos agora olham com um exemplo do que não se deve fazer" constatou ainda o jornal "Jerusalem Post" em um editorial.(https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra-cohen/post/2020/09/07/por-que-israel-fracassa-no-combate-a-pandemia-do-novo-coronavirus.ghtml)

Negacionistas, os judeus ultraortodoxos têm sido, em grande parte, responsáveis pelo desastre atual na saúde pública desse país, no que diz respeito a Pandemia de Covid-19. Por sinal, esse tipo de comportamento grassa também nos EUA e no Brasil.

Os adeptos dessa facção religiosa israelita aproveitariam os três feriados israelenses para dar adeus às máscaras e ao isolamento social. Naturalmente, devem ter pensado:

Nós, o forte povo de Javeh, não necessitamos de máscaras nem precisamos de distanciamento social. Os outros, mascarados e assombrados que recusam as “patrióticas” aglomerações, são uns fracos”.

Antevendo o resultado de toda essa insana festança comemorativa do Ano Novo judaico, Israel se tornou a primeira economia desenvolvida a tomar tal medida (Lockdown) para conter a segunda onda de Covid-19 que, segundo estudiosos, poderá ser pior do que a primeira.

A propósito da atitude alienada dessa corrente religiosa israelita negacionista da pandemia de Covid-19 (que também tem seus discípulos em nossas terras) trago à tona uma emblemática frase do cientista judeu, Albert Eisntein(1879 ─ 1955) pinçada de um discurso que fez em Londres (1930) ─ dirigido à “Sociedade de Protecão à Saúde dos Judeus” (“Como Vejo o Mundo” ─ página 88 ─ Albert Einstein ─ Editora Cultura).

A pérola de frase que Einstein bradou no prólogo de sua memorável fala de 1930, ainda hoje, ecoa entre nós:

Quem quer manter o espírito deve se preocupar também com o corpo, que é seu invólucro”.



Por Levi B. Santos

Guarabira, 22 de setembro de 2020