Se o mandatário maior de nossa república conhecesse realmente os Evangelhos, jamais diria que Cristo se aliaria a Judas para maléficas empreitadas de natureza política.
Todos nós cristãos sabemos, Senhor Presidente, que Judas traiu e abandonou Jesus Cristo para se associar ao deus do dinheiro ilícito, denominado Mamon (do Velho Testamento), que comanda a espúria política de nosso país.
É uma blasfêmia dizer que o Filho de Deus, Aquele que gratuitamente deu a sua Vida para resgatar os pobres pecadores, teria a capacidade de se aliar aos Judas da equipe governamental para fomentar atos ilícitos, como gastos altíssimos para cooptar os grandes, e pratos de lentilhas (bolsa família) para comprar o direito de cidadania dos desvalidos, vítimas do injusto e nefasto esquema político que segrega a sociedade, disseminando a corrupção e o crime.
É profundamente lamentável a analogia de péssimo gosto, realizada pelo Presidente, usando o que é sagrado, de maneira farisaica, a fim de justificar e manter por meios escusos a sua folgada maioria no Congresso.
A minha indignação ante essa banalização do mal é tão grande, que em minha imaginação, pareço ouvir a proposta espúria - "Tudo isso te darei, se prostrado, me adorares" - dirigida a Jesus pelo deus dos conchavos diabólicos de dois mil anos atrás, lá no cume do Templo de Jerusalém.
Que Deus na Sua infinita misericórdia possa te perdoar, Presidente, porque não sabes o que dizes!
Que os pastores evangélicos, nessa suja guerra política pelo poder terreno, que se aproxima, tenham a honradez e a coragem de dizer: “Dai ao imperador do Brasil (Lula) o que é de Lula(impostos extorsivos), e a Deus o que é de Deus”, em analogia ao que Cristo falou a Cesar, também, imperador político de uma grande nação corrompida ─ Roma.
Levi B. Santos
Guarabira, 26 de outubro de 2009
Para assistir a repercussão do ato reprovável do nosso Presidente, clique no vídeo abaixo: