.........................Perdeste o dom de mentir. .........................És simplesmente um louco! .............Perdeste o manto da noite onde antes te escondias ...............Ficaste real demais, sem aquela “consciência” .............................Que reveste os sãos .........................Com o manto da hipocrisia.
............................E a verdade subterrânea ............................Que a censura represava ...............Sai agora aos borbotões, sem que se saiba a fonte. ...................E como figura pálida das moradias do Limbo ...............................Assusta os “normais” ,,,,,,,,,,,,,,,,.............Tua verdade escarrada.
,,,,,,,,,,,,,,...................Como explosão lírica ................................Tuas imagens profundas. ..................Aparecem gritando do porão do inconscientee. ...................Na aparente desordem dos afetos submersos .................................Te revelas nu e cru, ...............................Sem as amarras da razão.
...............................Das insuportáveis verdades .................................Tu conheces o segredo ...................Não te querem ouvir, nem tampouco te auscultar. ..................Estás com vestimentas que te cobriram os “normais” ...............................O “são” em ti se reconhece. ....................................És um indesejável.
................................Da bestialidade humana, ....................................A tua loucura fala ....................Dos princípios morais escondidos em suas asas. ...................Mas foi da fresta que abriu em tua mente fendida. .............................Que o oculto fascinante surgiu, .................,,.............Como uma tênue sombra.
.................................Marginalização da loucura ................................ Nisto a sabedoria consiste ....................Portadores loucos da nudez humana ambulante .................Que já não temem a morte da realidade consciente. ...................................Loucos que denunciam ..................................Da sociedade os mortos.
....................................Da tua consciência .................................Quebraram-se os grilhões ....................Soltaram-se o divino e o demoníaco do teu ser .................És um mistério para os sãos, pois nada aqui tu desejas ..............................Das forças do humano abismo. ..................................És a própria encarnação.
.
...............................“A diferença entre um poeta e um louco é que o poeta ..............................sabe que é louco... Porque a poesia é uma loucura lúcida.”
................................(Mário Quintana)
.................................Poesia por Levi B. Santos .................................Guarabira, 28 de maio de 2010
O meu avô tinha mais intimidade com o genro, do que com todo o restante da família. Ficou triste, porque no seu dizer, meu pai tinha morrido “desviado”. Esse termo ainda hoje é usado para denominar as pessoas que freqüentam a igreja e depois a abandonam. Meu avô tinha conhecimento de que meu pai antes do acidente de moto que o vitimou em via pública, estava cantarolando uma música de carnaval, fato que por si só, justificava ainda mais a percepção "cristã" daquela época de que ele tinha sido destruído por Deus. Na sua concepção e na de muitas pessoas íntimas nossas, meu pai morrera sem salvação, e que o destino dessas pessoas quando assim morrem, é o inferno.
Passado alguns meses do falecimento de meu pai, ali no terraço de minha casa onde costumávamos ficar, meu avô me chamou para contar algo que pela sua fisionomia radiante de felicidade, eu pressenti que era alguma coisa boa. Ele debruçado na mureta do alpendre dirigiu-se a mim desta forma:
─ Meu filho! Eu tenho uma coisa muito importante para lhe dizer ─ falou em tom solene, após ter dado as suas comuns cusparadas em direção à rua.
Eu sentando no batente do terraço ao lado dele, disse:
─ Me conte vovô, o que foi?
─ Olhe, ontem a noite Deus me deu uma revelação maravilhosa. Ele me mostrou seu pai ( Moisés) no céu. Fique certo que ele não foi para o inferno, como todos estavam pensando. Deu tempo para ele se arrepender ─ disse o meu avô com ar de satisfação.
Eu me juntei à sua alegria naquele momento. Por três meses, meu avô conviveu com a idéia horrenda de imaginar que seu grande amigo e genro, estava se queimando nas labaredas do inferno. No entanto, dali em diante, me uniria a ele, a fim de desfazer a triste imagem que meu pai deixou no coração dos que ficaram.
Meu pai, dois meses antes de morrer, tinha me dado uma bicicleta de presente, por ter passado em primeiro lugar nas provas finais do colégio local. Ora, o que eu mais almejava, era uma bicicleta na cor azul, e ele me dera uma do jeito que eu sonhara. Eu já vinha pensando desde a sua morte: e não aceitava o veredicto sem apelação de que meu pai depois de me dar um tão precioso presente, tenha tido o inferno como destino. Imaginava que aquilo era uma injustiça, pois ele já tinha sido penalizado, ao deixar abruptamente o nosso convívio com apenas trinta e nove anos de idade
Apesar de hoje ser meio cético com essa história de revelação, não nego que a visão bombástica do meu avô, deu-me naquela época um certo alento.
Meu avô era um homem extremamente religioso, e não se aborrecia com as insinuações que eu fazia sobre temas do mundo bíblico. Um dia, no mesmo terraço da casa de minha mãe eu perguntei para ele:
─ Vovô! O Sr. acredita nesta história da baleia ter engolido Jonas e depois de três dias ter vomitado ele vivo?
Meu avô respondeu rápido, sem titubear:
─ Meu filho! Se a Bíblia dissesse que Jonas tinha engolido a baleia, eu acreditaria.
O velho Zé Raulino, naquele seu jeitão de imaginar o céu e o inferno, era tão feliz, sem os questionamentos que faço hoje. Ele cria porque cria, e ponto final.
Crônica (reedição) - por Levi B. Santos. Guarabira, 05 de Agosto de 2007
E aconteceu que, sendo época da semeadura, José saiu para semear o trigo, deixando seu filho Jesus que contava com aproximadamente dez anos de idade, junto aos seus dois amiguinhos, Mateus e Lucas, acomodados debaixo de uma palhoça, abrigados do sol causticante do meio dia.
Jesus, nesse dia, não estava muito para conversa. Tinha vindo da escola, onde teve umas escaramuças com os colegas mais afoitos que o apelidavam de “o filho da virgem”. Ele já na mais agüentava essa história de que José era seu pai de “faz-de-conta”.
Durante todos os dias se postava diante de um espelho a observar os mínimos detalhes e feições do seu rosto, ocasião em que dizendo um palavrão, se retirava para o seu quarto com os olhos vermelhos de raiva. Algumas vezes, ele saia chorando para os seus aposentos, pois lá no fundo ele não acreditava que José não fosse seu pai. As coincidências físicas entre ele e seu “adotivo pai” eram muito grandes, e como dizia o ditado, “estampava na cara” que José era seu pai natural. O menino Jesus não entendia o silêncio profundo do seu pai, quando, às vezes, tocava de leve no assunto, à guisa de alguma resposta convicente sobre sua filiação, pois muitos do que o viam sem nunca o ter conhecido antes, diziam logo: "Esse só pode ser filho do carpinteiro José!".
Ficava horas e horas sem dormir a revirar-se na cama, lendo o Livro Sagrado, que dizia que o Messias prometido viria de uma virgem. Mas logo ele, teria que engolir aquilo tudo, para satisfazer aos profetas do tempo antigo?Os dois amiguinhos vendo o semblante perturbado de Jesus, perguntaram, quase já sabendo a resposta que ele daria.
─O que foi que aconteceu contigo na escola, Jesus? ─ perguntou Mateus.
─ Nada! Nada que interesse a vocês! ─ respondeu Jesus, meio irado.
─ Já sei. Fizeram chacota contigo na escola, sobre tua mãe e teu pai José ─ falou Mateus, levantando-se do chão.
De há muito, o futuro messias vinha notando que só o seu amigo Mateus falava com tanta convicção, enfatizando “Tua mãe e teu pai”. Dessa vez Jesus tomado de coragem, resolveu perguntar se ele acreditava que José era seu pai mesmo.
─ Mateus, me diga sinceramente: Tu acreditas que José é meu pai de verdade?
─ É claro meu camarada. Como é que tu não és filho de José, se tens uma cara igualzinha a dele. Faz aí um sorriso para Lucas ver! ─ disse Mateus em tom zombeteiro, pois o jeito de rir do futuro messias era inconfundivelmente semelhante ao do pai.
Lucas era o seu amigo mais compenetrado, do qual os pais tinham profetizado que seria médico. Médicina naquela época era uma mistura de curandeirismo e misticismo. Os pais de Lucas eram daqueles judeus extremamente ortodoxos, que acreditavam fanaticamente na literalidade do Velho Testamento, e quase sempre estavam proibindo-o de brincar com seu amiguinho Jesus. Incutiram tanto na cabeça do menino a história do nascimento virginal, que ele começou acreditar na história de um filho sem pai natural. De vez em quando os pais diziam para o Lucas:
“Quem sabe se não é você que vai ser o escolhido para escrever a história sobrenatural da Imaculada Maria, mãe do Filho de Deus, Filho esse, que sendo o próprio Deus, jamais poderia nascer da semente pecaminosa de José?”
Como que para aprovar a história que seus pais, insistentemente lhe contava, Lucas, virando-se para Jesus disse com sua voz pausada e fina:
- Jesus, quando eu crescer, irei contar a história miraculosa do teu nascimento!
─ Quem colocou na tua mente tamanha loucura? Até tu, estás a zombar de mim? ─ gritou Jesus bem ao pé do ouvido do Lucas.
─ Traduz tudo isso em miúdos, senão vou te dar um safanão! ─ falou Jesus, impacientemente.
Mateus afastando Lucas de perto de Jesus, intrometeu-se entre os dois:
─ Meu grande amigo! ─ disse ele se dependurando no pescoço de Jesus:
─ Prometo também contar a tua história, e nela jamais incluirei essa coisa de um filho nascido só da mãe. Toca aqui ─ disse Mateus apertando com força as mãos de Jesus.
─ Prometes mesmo? ─ disse Jesus com um ar mais alegre.
─ Além de prometer, vou te dizer uma coisa - No meu livro escreverei toda a verdade. Acalma-te, que um dia, os que vierem depois de nós, vão saber que José é teu verdadeiro pai ─ falou Mateus, olhando para os olhos de Jesus, que começavam a marejar.
─ Tem mais! ─ disse Mateus eufórico ─ o meu livro vai ser o primeiro que vai contar a tua história. Se o Lucas escrever o dele, vai ser depois do meu.
Foi quando Jesus abriu um largo sorriso, e o Lucas entendeu que não podia negar o que estava vendo. Ele vira nas feições alegres de Jesus, a cara de José “escarrada e cuspida”.
Lucas a caminho de casa matutava com seus botões: “Vou escrever a história de Jesus como meus pais querem. Não irei dar desgostos a eles”. Não sabia Lucas, que mais tarde, Jesus lhe surpreenderia ao nunca revelar por sua boca, que se tornara homem sem a herança do pai no seu proprio sangue.
Conta-se que os dois evangelhos, o de Mateus e o de Lucas, foram encontrados em uma caverna bem perto da cabana do roçado de trigo de José.
P.S.: Ensaio-ficção por Levi B. Santos ─ Baseado na narativa de Mateus, centrada em José e na narrativa mística de Lucas sobre a virgem imaculadada, junto com uma pitada dos Evangelhos Apócrifos.
Disse a “religião” a sua arquiinimiga Filosofia:“Tu és o derradeiro poder dos impotentes”.
O princípio de qualquer religião pode ser resumido nessa frase: “Deus está no céu, e tudo estáerrado no mundo”. Ela decretou uma lei obrigatória ─ a de restaurar a harmonia que um dia existiu no próprio homem, quando ele era só céu e não tinha consciência, quando ele era uma extensão da sua bondosa mãe.
Então, o homem foi expulso do jardim da inocência, nascendo para o desgosto que se põe sempre a sua frente. Lá dentro do peito sente o eterno desejo de retornar a sua onipotência fetal, e, a ânsia por esse poder o deixa dependente de uma luta inglória, na esperança de um dia restaurar a noite dos desejos roubados pelos deuses.
O Olho soberano da religião passa a perseguir esse homem por montanhas vales e prados. Suas manhãs de felicidades quando adulava as pradarias verdes e os riachos de águas cristalinas, são transformadas, agora, em manhã feias, sem a magia do existir por existir, compelindo-o a ser perfeito quando não existe razão nenhuma para se supor que algum dia acontecerá tal fato. Ele não tem outra solução a não ser caminhar, mais duvidando que acreditando, espera que o desgosto posto a sua frente dê lugar ao regozijo que ficou para trás.
A religião o anima: “é questão de tempo camarada!” ─ ele escuta dentro de si. É na faculdade do mundo que ele inicia seu aprendizado, caindo aqui e acolá, aos trancos e barrancos. Para enfrentar acontecimentos desagradáveis, mortes, fracassos e desgraças ele se mune de um mundo imaginário denominado por ele de “Minha Realidade”. No átrio de entrada desse mundo ele lê, está lá escrito: “Às pessoas que desejam a imortalidade como compensação pelas injustiças do existir”. Mas esse homem que formou família e criou a sociedade traduz agora o letreiro em sua própria realidade existencial. Diz ele em sua imaginação: “Depois da morte encontrarei aqueles que de fato me amaram”. Sente uma ligeira satisfação com esse último desejo.
A sua caminhada é sempre para frente. Caminhar, ou olhar para trás lhe é impossível, pois se transformaria em um nada, em uma estátua de sal. Assim caminha, sabendo que tudo aquilo que lhe parece maligno, que lhe parece pecado, um dia terminará.
A Providência benevolente diz lá no fundo de sua alma que ele tem que se exaurir diuturnamente, pois só os homens bons serão felizes depois da morte. E esse homem se debruça sobre os livros sagrados, catando as experiências perfeitas que aparentemente não têm uma mácula de imperfeição, e, tenta reproduzi-las em seu ser. Dia após dia experimenta o contrário, mas algo lá dentro de si diz, que as decepções não são para se contar a ninguém. Nunca que ele vá dizer que seus dias são vazios, que perfeição existe só nos livros de metafísica.
Depois de uma série de experiências e muitos sofrimentos, esse homem já velho parece não mais acreditar que o ser humano possa levar as suas lembranças, os seus hábitos, os seus amores, os seus filhos e amigos para a outra vida prometida pela “religião”.
Com o tempo esse homem começa a desconfiar da “religião”, quando a virtude social passou a ser excluída da ética cristã. Passa a desconfiar dos seus sacerdotes que até hoje pensam que um adúltero é mais demoníaco do que um político que aceita propina, não atentando para perceber que nesse último caso, os prejuízos são mil vezes maiores.
Esse homem tenta livrar-se das amarras da “religião”, porque conseguiu entender, enfim, que o instinto de rebanho não passa de impulsos de uma submissão doentia e covarde. Entendeu, enfim, que o propósito da “religião” está enraizado na tendência que as crianças têm de se agrupar quando estão com medo, e de procurar uma autoridade que lhe dê sensação de segurança. Entendeu que a principal fonte da “religião” é o medo.
Não foi o Espírito Divino, mas sim a baixa auto-estima que plantou nele a semente do ideal de perfeição. Na pulsão de se assemelhar aos anjos, em sonhos, ele vê Deus lhe aparecendo de vestes brancas e compridas, mas com as feições duras e o olhar grave de seu pai. Em sua confusão onírica ele vê Deus e seu autoritário pai, fundidos em uma só imagem. Partindo do ser de duplo corpo ele ouve as ameaças e reprovações iguais àquelas que seu pai fazia em seus aterrorizantes sermões, depois do jantar: “Não faça, não diga, não questione, não desobedeça, não ouse pensar nada além de mim.”
Os dois pais reunidos em um, aparentemente, eliminavam a tensão indefinível reinante no coração desse homem, transformando-o numa criatura avessa, fruto do colonialismo do céu na terra
Foi na sua infância, que a ambivalência e a contradição, começaram a fazer parte intrínseca de sua relação conturbada com o pai. Às vezes encontrava abrigo na relação com ele, outras vezes sentia o peso de sua hostilidade como um abismo a lhe querer tragar.
Agora adulto, sente seu ego ainda a viver num permanente estado de dependência. A autoridade religiosa, substitutiva de seu genitor, exerce sobre ele a mesma pressão, e tal como na infância fica apreensivo em por em risco o amor de seu senhor supremo. É a espera da recompensa que o faz assumir os tormentos de uma renúncia mediada pelo medo. Vivendo entre a fé e a dúvida, esse homem nem mergulha no abismo de si mesmo, nem se abriga no seio de sua religião, pois, teme que ela considere mortíferos ou pecaminosos os instintos selvagens entranhados em sua alma.
Ele diz que o mundo imaginário já faz parte de si, por precisar dele para viver. Então, se veste com uma roupa que não é sua, e, seguindo um roteiro já traçado, ensaia com tremor um ritual de dança para aplacar a ira do seu deus.
Na solidão do seu quarto, a religião veiculada pela nostalgia do pai, às vezes, o faz cantar uma velha canção, sem saber que o seu canto era uma forma de se dirigir a Deus ─ uma prece.
Ouça agora, caro leitor, a nostálgica canção desse homem:
TEXTOS PUBLICADOS PELO AUTOR DO BLOG - EM REVISTAS E JORNAIS DE CIRCULAÇÃO NACIONAL:
Comentário de Levi Bronzeado - Sobre "Duelo de Abusos - STF" - VEJA - Edição 2632 (Pág 14)
Em tempos sombrios, como os que ora vivemos, nunca é demais lembrar Montesquieu, especialmente em Do Espírito das Leis: “Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse estes três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos”. Levi Bronzeado dos Santos - Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado Sobre a Tragédia de Brumadinho - VEJA - Edição 2621 (pág. 16)
De nada adianta a Vale apresentar desculpas esfarrapadas. Os especialistas são quase unânimes: esse tipo de barragem, bem antes de romper, dá sinais evidentes de que algo grave está para acontecer. Levi Bronzeado dos Santos - Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre "A Fadiga da Democracia" - VEJA - edição 2595 (Pág. 34)
Nunca foi tão grande a distância entre os partidos e a sociedade. Quando isso acontece, a autocracia aparece. Levi Bronzeado dos Santos - Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado - Sobre "Burocracia" - VEJA - Edição 2452(pág. 26)
A que ponto chegamos. Enquanto autoridades da alta esfera de nossa vilipendiada república andam articulando acordãos para salvar sua própria pele, os pequenos e médios empreendedores do país, para ficar em dia com suas obrigações, se submetem de forma humilhante aos mais desastrados ditames de uma emperrada máquina administrativa. Como empregador doméstico fui recentemente atingido pela incompetência do site eSocial que custou aos nossos suados bolsos mais de seis milhões de reais. O fato de a mandatária maior da tão propalada “Pátria Educadora” não ter ido aos meios de comunicação se desculpar de vergonhosa trapalhada, por si só, evidencia extrema falta de respeito aos trabalhadores brasileiros que levam seus compromissos a sério. Faço coro à expressão de indignação estampada na capa de VEJA: “É de lascar!”. Levi Bronzeado dos Santos - Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado - Sobre "Segredos Devastadores" - VEJA - nº 2437 (Pág. 30)
O olhar distante e vago do ex-presidente Lula na genial Capa de Veja (29 de julho) me deteu por longos minutos. Vi as dores da alma refletidas nos olhos do outrora homem mais poderoso de nossa vilipendiada república, um olhar de quem não tem a mais remota dúvida de que não há nada mais a fazer. Na foto residem a melancolia e a resignação de quem espera o desfecho fatal de um enredo que não deu certo. Levi Bronzeado dos Santos. Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre o "Planalto e o TCU" - VEJA (Edição 2390 - pág. 36)
Antes de votar, todo cidadão deveria tomar conhecimento da reportagem “Eu Sei Bem a Que Devo” (03 de setembro). A farta documentação exposta pelos jornalistas, Robson Bonin e Hugo Marques, não deixa dúvida de que a presidente Dilma Rousseff, desde 2008, vem adotando tráfico de influência junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). A pouco menos de um mês das eleições, VEJA presta mais um grande serviço ao Brasil, revelando em detalhes como funciona o “toma lá dá cá” entre a Casa Civil da Presidência da República e o órgão cuja função precípua seria investigar o próprio Governo. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre "A Fraude da CPI da Petrobrás" - Edição 2386 de VEJA (pag. 30)
Mais uma vez estamos perplexos com os escabrosos e vis procedimentos de um governo perdido, em conluio com figuras de “alto calibre”, cooptadas para exibir uma ópera-bufa no grande “teatro” de Brasília. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre “Roberto Civita” (in memoriam) – VEJA (edição 2325 – pag.36)
Fiquei imensamente emocionado ao ler a reportagem especial sobre as antológicas memórias do fenomenal editor, Roberto Civita, que com denodo incomum conseguiu manter a distribuição do semanário “Veja” por todos os rincões do Brasil, numa época em que a liberdade de imprensa encontrava-se cerceada pela ditadura militar. Em 11 de setembro de 1968, dia em que comemorava meus 22 anos de idade, a primeira edição dessa magnífica revista foi o meu maior presente, adquirida na modesta e única banca de revistas de minha pequena cidade natal ― Alagoa Grande – (PB). De lá para cá, a VEJA ― estrela maior da constelação de revistas da Editora Abril ―, consolidou-se como parte inerente a mim e a todos os que compõem o meu lar. Levi Bronzeado dos Santos. Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre “Mapeamento da Mente” – VEJA – Edição 2312 (pág. 32)
Os achados recentes da neurociência são surpreendentes. VEJA apresentou, de forma clara e objetiva, os avanços no mapeamento do cérebro. Os conceitos freudianos, no entanto, não devem ser desprezados. Levi Bronzeado dos Santos – Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado ao Artigo "O Preço do Poder" - VEJA (Edição 2297 - pag. 44)
O dinheiro compra “tudo”?. Talvez, na solidão de suas reclusões, os utilitaristas venham, enfim, a compreender que o “vil metal” não tem o poder de comprar a paz de espírito. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, Pb
Comentário de Levi Bronzeado ao tema - "Eu Decido Meu Fim" - Veja - edição 2287 (página 40):
Há poucos dias, eu, aos 66 anos de idade, como médico aposentado, vivi um drama quando assistia, em domicílio, minha mãe de 87 anos, portadora de um quadro clínico irreversível. Ela expôs a vontade de abandonar, como abandonou, os sete medicamentos que vinha tomando, alegando que seu viver não tinha mais sentido diante de tanto sofrimento. Disse-me que, a partir daquele momento, estava tudo entre ela e Deus, e que deveriam respeitar sua decisão. Fiel ao juramento que fiz ao término do curso de medicina ― o de utilizar todos os recursos para aliviar o sofrimento dos doentes ―, decidi, contrariamente a sua vontade, levando-a ao CTI de um Hospital. Lá, ela ficou monitorizada por dois dias. Tranquilizou-me perceber que, durante o período de assistência intensiva, a atroz agonia que lhe consumia tinha, enfim, sido aliviada, apesar da ausência dos entes queridos junto ao seu leito. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário do Editor do Blog Sobre "Corrupção" - VEJA n° 2229 (pag. 34)
As apurações a cargo dos seus renomados jornalistas, todas comprovadas por testemunhas e fartas provas documentais, estão dando fôlego à presidente Dilma para agir com rigor contra as quadrilhas que se aninharam no governo. O saneamento do Dnit já foi realizado. Agora é a vez do Ministério da Agricultura. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário do Editor do Blog na VEJA 2219 (pag. 38) - Sobre "Obras Para a Copa de 2014"
Que essa brilhante reportagem seja um sonoro alerta para o Ministério Público agir com rigor na apuração de malversação dos recursos da nação por aqueles que descaradamente, se locupletam deles através da prática vil do sobrepreço de materiais e serviços nos empreendimentos públicos. Meu temor é que o governo, no intuito de fazer caixa, use o expediente da dispensa de licitação, alegando urgência para concluir as reformas em tempo hábil. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário do Editor do Blog na VEJA N° 2215 (pag 43) - Sobre o Artigo: "Veja Funciona"
Venho acompanhando a revista Veja desde a sua primeira edição (setembro de 1968), nos duros tempos da ditadura militar. Durante mais de quarenta anos tenho sido testemunha de sua luta em prol da democracia, ao reprovar de forma veemente os desmandos dos políticos que se elegem com o único propósito de dilapidar o patrimônio da nação. Só na edição desta semana (N° 2.214), num olhar rápido, já dei de cara com cerca de nove páginas trazendo valiosas informações sobre andamentos investigativos de procedimentos criminosos por parte dos que deviam dar exemplo de honradez e honestidade ao lidar com a coisa pública. Indubitavelmente, o Brasil deve muito de sua normalidade institucional às reportagens minuciosamente dissecadas pela corajosa equipe de editores, que fazem desse semanário, um dos mais respeitados órgãos de imprensa do mundo. (“VEJA Funciona”, 27 de Abril) Levi Bronzeado dos Santos - Guarabira - PB
Comentário do Editor na Veja n° 2159 ( pag 37) - Sobre o Kit-campanha de Dilma Roussef
Com a reportagem "O kit da candidata é um luxo" (31 de março), VEJA prestou um inestimável serviço à nação, ao mostrar aos eleitores o "homem dos 12% de propina" que vai comandar a campanha da Dilma. Creio que num possível governo, diante de uma encrenca tipo "mensalão", a presidenta não terá como alegar que "nada sabia", a não ser que a amnésia crônica do seu compadre Lula já tenha contaminado os seus neurônios. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário do Editor do Blog na VEJA - sobre Lula e a ditadura cubana (pag. 40 - edição 2155)
Como cidadão brasileiro, senti-me imensamente envergonhado quando vi o maior mandatário de nossa nação afagando Fidel Castro, o maior ditador de todos os tempos, ao mesmo tempo em que fazia vista grossa a um preso político que, nos estertores de sua agonia, pedia a sua atenção nos porões infectos da ditadura cubana. Nunca na história recente de nosso país vi tamanha falta de sensibilidade por parte de um presidente ("De olhos bem fechados", 3 de março). Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário do Editor na VEJA ( página 20) - sobre o LIVRO SAGRADO (Edição Especial do Natal 2009)
A reportagem especial foi um belo e valioso presente de Natal que VEJA ofereceu aos seus assinantes. Com clareza e elegância, Isabela Boscov conseguiu demonstrar como a Bíblia, código fundador de nossa cultura, permaneceu com sua densidade espiritual incólume através dos séculos. Muito embora esse livro sagrado tenha centenas de sentidos diferentes em sua narrativa, nunca deixará de ser uma fonte de riqueza inesgotável, da qual jorram lições de ética, bondade, justiça e liberdade ("A história sem fim", 23 de dezembro). Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre a "crise global dos mercados" (pag 30 da edição 2082 de VEJA)
Um grito ecoa nos céus de Wall Street: "Socorram os tubarões do mercado imobiliário! Não deixem faltar o seu principal alimento, que são os peixinhos incautos e indefesos do tenebroso oceano do capital selvagem". Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre o "Custo da Saúde" (página 39 da edição 2061)
Gostaria de acrescentar outro fator que tem contribuído para aumentar os gastos com a saúde do nosso tão sofrido povo. Não podemos negar que nós, médicos, ao recorrer de forma metódica a exames caros e sofisticados, somos em parte responsáveis pelos reajustes dos planos de saúde. É evidente que, se não tivéssemos tanta pressa em nossas consultas e dedicássemos mais tempo à análise minuciosa da "história" do doente, valorizando seus sintomas, faríamos o diagnóstico da maioria dos casos sem o obsessivo hábito de recorrer a procedimentos complementares de alto custo. Levi Bronzeado dos Santos Ginecologista Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado - sobre "cels tronco" ( pags 39 e 42 da edição 2057 de VEJA)
O lúcido ensaio de Roberto Pompeu de Toledo chegou em boa hora, no exato momento em que o STF se prepara para uma histórica decisão. O texto desse grande ensaísta, defensor das pesquisas com células-tronco, além de irretocável, foi providencial, devolvendo a esperança de cura aos portadores de doenças degenerativas do cérebro. Ao não defender uma vida digna para os doentes que podem se beneficiar dos avanços da ciência, a Igreja Católica simplesmente deixa de lado a misericórdia – pedra fundamental do Evangelho de Cristo. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado - sobre "Hipertensão" ( pag 34 da edição 2053 de VEJA)
É salutar a evolução dos anti-hipertensivos, porém, como sinal de alerta, gostaria de deixar registrado o meu caso. Como médico aposentado, aos 61 anos de idade, fui surpreendido ao constatar que os meus níveis de tensão arterial estavam em 14 por 9. Sem fazer uso de medicamentos, comecei a caminhar durante 45 minutos três vezes por semana, restringi o sal e passei a usar adoçante dietético no lugar do açúcar. Ao cabo de dois meses, tinha perdido 3 quilos do peso corporal, e a pressão arterial havia baixado para 11 por 7. Infelizmente, a ausência de simples medidas preventivas, como as que tomei quando a hipertensão ainda era leve, tem levado muitos à incapacidade física ou à morte por acidentes vasculares cerebrais ("12 por 8, a missão", 19 de março). Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado sobre "psicossomática" ( pag 33 da edição 2038 de VEJA)
A reportagem de capa "Emoções e saúde" me deixou imensamente gratificado. Como ginecologista, trabalhando há 33 anos na área de prevenção do câncer cérvico-uterino, quero afirmar que o transparente e lúcido trabalho a cargo de Anna Paula Buchalla prestou uma das maiores e inestimáveis contribuições à saúde pública do país. Em preciosas oito páginas, VEJA confirmou o que venho observando em minha prática diária de consultório: as mulheres portadoras do HPV, possuidoras de um efetivo equilíbrio emocional, têm seu sistema imunológico reforçado. Como conseqüência, em pouco tempo, elas se vêem livres das lesões provocadas pelos diversos tipos de vírus sem necessidade de recorrer a medicamentos ou procedimentos cirúrgicos. Levi Bronzeado dos Santos Ginecologista Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado, sobre "partidos políticos" ( pag 48 da edição N° 2037 de VEJA
Como leitor de VEJA, venho tendo semanalmente verdadeiras aulas sobre como funciona a astúcia institucionalizada, sob o rótulo falso de "política". Aprendi que no país do mensalão a "oposição" inexiste. O que existe são grupos "em posição" de dar o bote. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Comentário de Levi Bronzeado - sobre a coluna do Diogo ( pag 51 da edição 2035 de VEJA)
A denúncia que Mainardi fez aos quatro ventos está sendo apurada na Itália ("Tem algum procurador aí?", 14 de novembro). Nestas terras de dom João VI, as autoridades ainda estão "deitadas em berço esplêndido". Agüente firme, caro Diogo. Não se mude para a Europa. Sua coluna está passando o Brasil a limpo. Levi Bronzeado dos Santos Guarabira, PB
Texto de Levi B. Santos sobre a "Crise e os Carros" no caderno A do Correio da Paraiba (21/01/2009)
Uma das recentes preocupações do mundo globalizado, e que a imprensa vem dando uma cobertura toda especial, é a relativa à crise das montadoras de automóveis. O governo dos EUA já desembolsou quantias bilionárias para salvar a GM, a FORD, e a Chrysler. No Brasil as nossas autoridades econômicas vêm fazendo de tudo, tentando manter o ritmo de crescimento dessa indústria. Para isso criou várias facilidades, entre as quais, a diminuição de impostos do setor.O mercado saturado de automóveis não dá bolas para as cidades entupidas de carros, em detrimento da população que vem perdendo a cada ano o seu direito de livremente circular pelas ruas. Na grande metrópole, São Paulo, as ruas não são mais das pessoas, são tomadas por filas intermináveis de carros praticamente parados, andando a uma velocidade menor que a do pedestre. Até agora, todas as tentativas de melhorar o trânsito na nossa maior cidade foram infrutíferas.Quem, porventura, tiver a ousadia de tentar disputar o espaço com esses bólidos automotivos nas grandes cidades, pagará caro. O pobre do pedestre é obrigado a aceitar como "coisa" normal, os barulhos acima de sua capacidade auditiva, a poluição no ar que se respira, sem falar da invasão desrespeitosa de seu já exíguo espaço, entre outros infernais incômodos.Não é de se pensar que essa crise caiu do céu? Não seria esse o momento para uma reflexão mais profunda por parte de nossas autoridades? Não seria essa a ocasião propícia, para entender que as cidades já não suportam a grande quantidade de automóveis existentes, além do que é despejado anualmente pelas montadoras? As nossas estradas e vias urbanas não têm as mínimas condições para oferecer um tráfego razoável.
A MÍDIA E O SUDÃO - Texto de Levi B. Santos no caderno A6 do Correio da Paraiba (10/01/2009)
Já duram catorze dias os bombardeios de imagens que adentram os nossos lares, transmitidas pelas nossas telinhas de TV. As cenas de crianças e adultos despedaçados em meio a prédios destruídos nos deixam comovidos e estupefatos. Em um recente artigo, Reinaldo de Azevedo fala que os cadáveres de crianças palestinas mostrados pela mídia televisiva têm um efeito pior do quem as bombas jogadas por Israel, porque estimulam mais ainda o anti-semitismo em todo o mundo.A cada dia que se passa, as manchetes dos maiores jornais do país estampam a gradativa soma de mortos no conflito Palestino- Israelense.A grande tragédia que está acontecendo no Sudão não nos causa nenhum transtorno, justamente pela escassez de imagens transmitidas da carnificina naquele recanto do mundo. “Uma imagem vale mais do que mil palavras”. Sendo assim, ficamos de olhos fechados para uma mortandade trezentas vezes maior do que a do Oriente médio, por falta de cobertura. Os senhores governantes mulçumanos da guerra do Sudão já contam 300 mil mortos entre cristãos e animistas, afora os três milhões de refugiados que se deslocaram para Darfour. Diante dessa gigantesca guerra civil no Sudão o conflito da palestina parece ser coisa secundária. Lógico, que não interessa a mídia apresentar as imagens do nosso paupérrimo povo-irmão africano sendo dizimado de forma selvagem. Com certeza, as guerras tribais desse povo não elevam o Ibope. Lá não há jogo político de grandes proporções. Enfim, a África não é a vitrine do mundo, até porque as vidas dos africanos são a nossa nódoa maior. E como tal, está sendo colocada lá no porão do esquecimento, como uma criança faz com um brinquedo velho e imprestável.
Texto de Levi B. Santos publicado no caderno A do Correio da Paraiba de 07/01/2009
Venho assistindo diàriamente há mais de uma semana a carnificina do Oriente Médio transmitida ao vivo via televisão e internet. Em pleno século XXI, olhando pedaços de cadáveres e sangue fluindo como rios, em contraste com a alegria do pipocar das rolhas de champanhe saudando o novo ano, eu me pergunto: Em que a civilização está nos abrandando?Se o que se entende por civilização for o jogo de palavras e manchetes inúteis da ONU, dos EUA e dos principais governos da Europa diante de uma guerra, ela desenvolveu no homem por todos esses séculos apenas uma diversidade de sensações... e nada mais. Não seria mais honesto se estes homens se desnudassem de suas máscaras e admitissem que, lá no fundo, encontram certo prazer no derramamento de sangue?
Bombardeios no Natal - Texto publicado na página A6 do Correio da Paraiba de 30/12/2008
Hoje (27 de Dezembro de 2009), após o café da manhã, entro na internet, e deparo com o real natal da suposta terra santa Israel. A foto (acima estampada) mostra o violento e insano bombardeio, cometido ao ocaso da data em que se comemora o nascimento de Cristo. A triste notícia está em destaque no topo do site da UOL, encabeçada pelos seguintes dizeres: “Israel ataca faixa de Gaza em represália. Ao todo são cerca de 155 mortos, e mais de 300 feridos em estado grave". Nessa época em que se deseja a “paz” entre as nações, por ironia, é justamente na terra em que Cristo viveu e pregou as “Boas Novas de Paz”, que o ódio e a vingança exalam os seus vapores mais bestiais. Para corroborar o que digo, leiam o que diz um trecho da recente reportagem: “A organização Hamas pediu aos seus seguidores que 'vinguem pela força' os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza". "Pedimos que nossas tropas se vinguem pela força às operações do inimigo israelense" - conclamou o porta-voz do Hamas em uma mensagem difundida na emissora de rádio da organização. Tudo isso que está ocorrendo lá na Palestina confirma a rejeição por parte desses povos em constantes atritos, de um dos pilares básicos do evangelho de Cristo, que preconiza o AMOR AO INIMIGO. Lá continua vigorando a máxima do Velho Testamento: “Olho por Olho, e Dente por Dente.”
Texto sobre a eleição de Obama, publicado no caderno A do Jornal Correio da Paraiba (08/11/2008)
Assistindo no momento a euforia generalizada em torno de um jovem negro assumindo o trono da maior e mais poderosa nação do mundo, me vem a grande pergunta: “O que fará por uma nação que se diz cristã, um homem de uma raça que, apesar dos ventos do progresso, vem sendo duramente castigada e injustiçada há séculos?". A engrenagem de uma máquina que privilegia o capital em detrimento dos que nada têm, por acaso aceitará em seu mecanismo insano, um Obama decidido a reparar injustiças, a ressuscitar a ética e a honestidade na coisa pública? Ao ver jovens alegres, cheios de ufania, batendo no peito e gritando ─ “Obama, a esperança”, fico torcendo para que os “Herodes” do mundo globalizado não destruam mais um grande sonho da juventude americana sedenta de justiça. Levi Bronzeado dos Santos . Guarabira, PB
Selos de Premiação
Presente de Leonardo Gonçalves do blog Púlpito Cristão
Presente de Teóphilo Noturno do blog "O Mundo Jaz no Maligno"
Presente de Rodrigo Melo do blog "Considerações Acerca da Vida!"
Um presente de Marcelo Batista Dias do blog "Ecclesia Reformata Sed Semper Reformanda".
Segundo presente de Marcelo Batista Dias do blog "Ecclesia Reformata Sed Semper Reformanda".
Presente triplo de Teóphilo Noturno, Rodrigo Melo e Leonardo Gonçalves