A Teologia Neopentecostal, também chamada da Prosperidade, tem se expandido no nosso país de forma assustadora. Dentro da assertiva maquiavélica dos “fins justificam os meios”, as propostas salvadoras preconizadas pelos bispos e apóstolos da modernidade têm levado multidões a lotar mega-templos e estádios esportivos. Já existem até as sessões de tele-curas e tele-profecias sendo realizadas de quatro em quatro horas, com anúncios veiculados pelas emissoras de TV.
O campo de ação desses “marqueteiros de Javé” é o espírito do homem com suas angústias, suas inquietações e incertezas. Apesar de o avanço científico ter restringido alguns espaços da demonologia, ela ainda prospera, principalmente, quando a vil propaganda dos quadros grotescos de histerias coletivas é transmitida ao vivo e em cores pela mídia televisiva. A fé, nesse clima dantesco, é usada como um autêntico investimento, cujo retorno seguro é indispensável ao sucesso do empreendimento “Javelístico”, sendo que o seu discurso produz na psique do fiel um efeito tal, que o deixa como se estivesse na própria pele dos personagens bíblicos do Antigo Testamento.
Os bordões usados exaustivamente para fazer “brotar a fé” sempre obedecem a um mesmo padrão: “Está amarrado!”, “Eu determino”, “Coloque Deus contra a parede”, “Diga: eu exijo!”.
Os fiéis agem como se estivessem obrigando Deus a prestar-lhes contas, favorecendo ao marketing mercantilista episcopal. Os marqueteiros da prosperidade pregam que o sofrimento existencial deve ser superado com bênçãos materiais. O fiel tem que se esforçar ao máximo até que se conscientize de que é portador de direitos que Deus não pode negá-los, para isso, usam como referência os personagens bíblicos do Antigo Testamento.
Sobre a abundância de bens terrenos que eles adoram implorar, nunca usam como referência os discípulos de Cristo, pois, todos eram paupérrimos. Conta o livro dos “Atos dos Apóstolos”, que Pedro e João diante de um deficiente físico que pedia esmolas à porta do Templo, assim responderam: “Não temos ouro nem prata...” — O que equivale no Brasil, dizer: “não temos um tostão nos bolsos”.
É interessante observar, que os líderes do evangelho da prosperidade, citam em suas ladainhas mercantilistas, cem vezes mais o nome do personagem Gedeão do que o de Cristo — personagem central dos Evangelhos. Para quem não sabe, Gedeão, com seu exército reduzidos a 300 israelitas foi o vencedor da grande batalha contra 135 mil Midianitas. Nesse miraculoso embate cada soldado israelita deu conta de 450 soldados inimigos. Essa passagem bíblica continua, até hoje, sendo a mina de ouro do Bispo da IURD (Talvez, a maior potência mundial Javelística).
O mentor da maior Empresa episcopal, em suas falas emotivas, está sempre imprimindo na mente do seu fiel, a certeza de que é realmente a vontade de Javé, que ele seja outro Gedeão na batalha decisiva contra os “soldados-demônios”, os quais trabalham, incessantemente, para dilapidar o grande tesouro da “prosperidade Javelística”, que são a abundância de bens das pessoas de bem.
Parece que dentro do mercado religioso, as igrejas da prosperidade com sua síndrome salvadora econômica levam uma grande vantagem sobre aquelas que pregam o despojamento como virtude cristã (ainda existem?).
Mas, será que os mercadores da prosperidade estão totalmente errados? É bom lembrar que Javé disse uma vez ao patriarca Abraão: “Tudo isso te darei como herança para ti e a tua semente” (Gênesis 13: 15)
Por outro lado é bom não esquecer de que Cristo, uma vez, recusou a oferta de prosperidade de um “Grande” que veio lhe segredar aos ouvidos: “Tudo isso te darei, se prostrado, me adorares” (Mateus 4: 9)
A meu ver, a religiosidade dos “mercadores de Javé” caminha na contramão da prática de Jesus, na qual Ele jamais teve a tentação de explorar o Pai como meio de tirar vantagens para Si mesmo.
Guarabira, 08 de março de 2011
14 comentários:
Levi, você com seu ensaio me provoca a ira. rsrs
Vá dizer a um frequentador do circo do Edir que ele está explorando a fé dele, e você vai escutar o que lhe levará a um derrame cerebral.
Muitos dos que acendem uma vela no terreiro de macumba, acende uma vela também no cirdo do Edir. Eles poderão discernir o que? O que eles querem a qualquer custo, apenas, são suas petições atendidas.
Há um tempo atrás, eu fui explicar para uma senhora que a palavra de Paulo ao carcereiro, ...e será salvo tu e a tua casa, foi uma promessa pessoal, ela virou siri na lata.
Depois ouvi até indireta de um pastor sobre o assunto.
O povo quer ouvir o que eles dizem, e eles querem a grana desse povo.
Beijo
O Homem forte da IURD não é tão bobo assim
Ele e os seus apóstolos estão amarrados na prosperidade terrena (Palestina) que Javé prometeu a Abraão e sua prole:
Não foi assim que o desejo de Abraão reverberou em seu inconsciente? E ele o traduziu como uma voz da autoridade (Imago Paterna) a sussurrar aos seus ouvidos: “Tudo isso te darei como herança para ti e a tua semente”(Gênesis 13: 15)
Quer dizer, Javé não prometeu a Abraão e por tabela a Edir o céu, mas bens imóveis que manam o petróleo que compra todo leite e mel da região. (rsrs)
O reinado de Israel e do Edir é aqui mesmo. Veja que os judeus não estão brigando pelo céu, mas sim pela terra que jorra o ouro negro (petróleo). (rsrs).
Um dia uma voz, em tudo parecida com a anterior, sussurrou aos ouvidos de Cristo: Tudo isso Te darei.... E Ele disse, mais ou menos assim: Vai pra lá Satanás!. Essa parte do N.T. foi abolida da Bíblia de Edir Macedo (kkkkkk)
Eita sacerdote javeliano sabido! (como fala o nordestino) (kkkkk)
O mega-projeto do Edir é o de transportar a terra santa para o Brasil. Dinheiro não vai faltar para esse empreendimento (rsrs)
Abçs javélicos
Prezado Levi,
Muito bom o seu texto e entendo que não devemos jamais nos calar diante desses charlatões da prosperidade que devem ser denunciados como mentirosos, enganadores e adulteradores das Escrituras.
Embora muitos digam que essas teologias de prosperidade sejam baseadas nas Escrituras hebraicas, o que, em parte, até concordo. Porém, faço aqui uma ponderação que é a falta de solidariedade que há em muitas dessas igrejas e a má observância do acolhimento dos necessitados da própria comunidade. Ou seja, a pessoa é estimulada a contribuir para a instituição e nada é depois distribuído para os que têm necessidades da congregação, ainda que possam existir alguns projetos sociais voltados para países pobres, manutenção de orfanatos ou de casas pra idosos.
Lendo a segunda carta de Paulo aos coríntios, mais preciamente entre os versos 6 a 15 do capítulo 9, o apóstolo cita muito bem um trecho do Salmo 112 que assim diz:
"Distribuiu, dá aos pobres;
a sua justiça permanece para sempre,
e o seu poder se ecaltará em glória". (Sl 112.9; ARA)
ALém do mais, o apóstolo Paulo (este ssim deve ser chamado como um enviado de Jesus), estimula a contribuição conforme o coração do ofertante "não com pesar ou por obrigação", justificando que "Deus ama quem dá com alegria", conforme a NVI. E, em sua missiva, Paulo não faz promessas de grandes riquezas, mas ele diz:
"Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça". (2Co 9.10; NVI)
Enfim, a grande diferença de Paulo para os teólogos da prosperidade é que o apóstolo estimula a oferta em graça, num contexto amoroso de solidariedade, não num sentido egoísta de que a pessoa terá muitas riquezas porque deu até seu último tostão ao pastor, como se fosse possível o homem barganhar com Deus.
Abraços.
Em tempo!
"O reinado de Israel e do Edir é aqui mesmo. Veja que os judeus não estão brigando pelo céu, mas sim pela terra que jorra o ouro negro"
Neste ponto, hei de ponderar que há uma enorme diferença entre a teologia das Escrituras hebraicas e as práticas dos charlatões da prosperidade.
Segundo a Torah, a busca pela benção terrena pelos israelitas deveria ser algo equilibrado e em harmonia com uma visão de apoio coletivo.
O judeu ofertava ao templo, mas também tinha que acolher seu parente necessitado, prestar assistência ao órfão e à viúva, ajudar seu irmão em necessidade, honrar pai e mãe.
Nem sempre a prática foi como a Torah determinou, mas aí surgiram profetas como Amós e Jeremias, os quais denunciaram a omissão do povo.
Ter riquezas para um judeu era sinal da benção divina, mas os bens acumulados pelo ímpio significavam sua destruição.
levi, é certo que a teologia do antigo testamento era retributiva: o povo cumpria a lei e javé abençoava o povo com chuvas, colheitas e bens em abundância. o famoso versículo de malaquias (o preferido entre 11 em 10 pastores) faz javé dizer que recompensará cem vezes mais quem contribuir com o templo que se reconstruía (o segundo templo).
então, a cultura religiosa judaica tem uma relação muito tranquila com riquezas e com o dinheiro, talvez por isso, a riqueza do mundo esteja nas mãos de banqueiros judeus e a arte e a ciência.
mas o que os aproveitadores apostólicos(que não possuem nenhum conhecimento de teologia bíblica e nem querem ter pois não precisam dela para extorquir dinheiro dos fiéis) fazem é distorcer anacronicamente o pensamento judeu sobre riquezas e bençãos.
a "mensagem de salvação" e de desapego ao material já não fazem parte da liturgia desse pessoal; de fato, eles inauguraram um "novo evangelho" segundo a imagem e semelhança do capitalismo mais selvagem.
por outro lado, você se lembrar de uma certa "teologia da miséria" que fazia parte do evangelho pentecostal de décadas atrás; ou seja, um evangelho que demonizava o rico e o intelectual e "anjiolizava" (??? rss) a pobreza e a burrice. naqueles tempos, estudar era coisa desnecessária; se fosse estudar teologia então era coisa do diabo querendo desvirtuar a fé.
por que é sempre tão difícil seguir o equilibrio?
Eduardo: "a cultura religiosa judaica tem uma relação muito tranquila com riquezas e com o dinheiro, talvez por isso, a riqueza do mundo esteja nas mãos de banqueiros judeus e a arte e a ciência."
Concordo! Inclusive, a questão do desenvolvimento da ciência para os judeus não sofreu tantas restrições quanto no mundo cristão, em que o catolicismo dogmatizou o geocentrismo e quase mandou Galigeu pra fogueira.
"mas o que os aproveitadores apostólicos(que não possuem nenhum conhecimento de teologia bíblica e nem querem ter pois não precisam dela para extorquir dinheiro dos fiéis) fazem é distorcer anacronicamente o pensamento judeu sobre riquezas e bençãos."
Com certeza!
Inclusive, eu diria que as parábolas de Jesus, embora aplicadas para uma realidade espiritual, apoiam-se na visão que se tinha na época a respeito do dinheiro e das riquezas.
Particularmente penso que é possível alguém ser rico e lidar generosamente com seus bens distribuindo aos pobres. Aliás, muitos judeus ricos prosperaram com esta visão.
Guiomar, Rodrigo e Edu
1ª Tm 5:18 diz: "Digno É o obreiro do seu salário!"
Edir Macedo está usufruindo os frutos do seu contrato com Javé, agora, com uma casa com 2.000 metros quadrados em Campos do Jordão. (quem muito planta, muito colhe)
A casa conta com 35 cômodos distribuidos em 4 andares. 18 Suítes com banheira de hidromassagem, um jardim réplica do Monte das Oliveiras de Jerusalém, adega, sala de cinema, quadra de squash e elevador panorâmico.
Foi trazido da Itália 600 m2 de mármore botticino com um custo de R$240.000.
Ainda há dois pequenos viadutos de 200 metros para acesso à rua. O bispo ainda tem outra casa em Campos do Jordão de 4.000 m2, com 15 cômodos e 6 suítes, academia de ginástica e heliporto, foi adquirida em 1996 por mais de R$1 milhão.
Tolo foi Cristo, que não teve lugar onde pudesse repousar a cabeça. Ainda por cima foi assassinado na flor da idade (33 anos), por ir contra a teologia da prosperidade econômica e política dos fariseus e sacerdotes do seu tempo. [Se o deixarmos, todos crerão Nele, e então os romanos virão e tomarão nossos cargos ou “boquinhas”. - João 11. 48 ]
Rodrigo, meu amigo
Parece que o Armagedom vai ocorrer mesmo aqui no Brasil.(rsrs)
Leia atentamente a pérola que colhi no Blog do Edir Macedo, cujo link segue abaixo:
http://bispomacedo.com.br/2010/08/07/judeus-e-cristaos-unidos-na-construcao-do-templo/
Shalom,
Nesta semana, saiu no jornal de Israel uma matéria de um parlamentar judeu, falando da construção do Templo. Ele disse: “Onde já se viu uma igreja querer construir o grande Templo? Só podem estar querendo arrastar os judeus para este lugar. Alguns judeus religiosos estão preocupados, pois sabem que todos os judeus estão esperando o templo ser levantado para poderem adorar a Deus.”
O pastor Israel foi fazer compra para a loja, e o dono da empresa, um judeu religioso, disse: “Vi na internet que vão construir o Templo e logo pensei que era a igreja de vocês. É verdade o que vi?”
O pastor mostrou no Blog do bispo Macedo; ele ficou maravilhado e disse: “Se eu ajudar, vocês colocam o meu nome no Templo? Como faço para ajudar?” O pastor mostrou os dados da conta no Blog. Ele disse: Vou ver com meu banco como fazer a minha ajuda. E já falei com minha esposa que quando o Templo for levantado vamos até o Brasil para adorar a Deus.” Ele, sendo judeu, disse: “Se meu nome estiver no templo e eu for adorar a Deus, tudo na minha vida vai dar certo.
” Houve outro judeu que ligou para o pastor Israel e disse: “Esse bispo Macedo é muito inteligente. Ninguém teve coragem de tomar esta atitude de levantar o Templo e, com certeza, muitos judeus irão para o Templo adorar a Deus.” Ele também disse não ligue para este judeu que escreveu esta matéria falando mal, pois, já que ainda não foi levantado o Templo em Israel, com certeza muitos judeus irão ao Brasil para adorar a Deus no Templo de Salomão.
É como disse o bispo Macedo: “Mais do que nunca, temos que estar preparados. A nossa guerra foi, é e será maior ainda, pois o diabo sabe que o templo sendo levantado vai chamar a atenção do mundo.
Vamos nesta guerra, pois a vitória é do povo de Deus.
Pastor David Soares (Nazareth – Israel)
Doação para o Templo:
Banco do Brasil – Ag. 3221-2
CC: 1258-0
Bradesco – Ag. 3396-0
CC: 865-6
Veja mais:
- Lançamento da pedra fundamental do Templo
- Suor, sangue e lágrimas
- Notícia da construção repercute pelo mundo
- Projeto do Templo da IURD
E olha, Levi, que esta riqueza toda do Macedo ainda lhe serve de um bom marketing para estimular os seguidores da IURD, visto que muita gente ali deve ver aquilo como prova da benção divina na sua denominação religiosa.
Penso que de certo modo Macedo bebeu na fonte do calvinismo. Segundo João Calvino, as riquezas seriam sinais da graça divina e, consequentemente, da salvação. Com isso, a classe dos burgueses da Europa nos séculos da reforma podia se considerar salva e justificada, visto que eram agraciados por serem ricos...
Neste sentido, a teologia da prosperida seria uma espécie de calvinismo estragado, motivo pelo qual surgiu inicialmente nos USA e depois deu muito certo aqui no Brasil que já ea um país de católicos não praticantes lá pelos anos 80, onde os padres ainda estavam tentando se comunicar com o povo visto que, décadas antes, as missas ainda eram rezadas em latim...
Todavia, o povo brasileiro já tinha um anseio pelas riquezas e muitos buscavam enriquecimento na macumba onde os umbandistas e candomblecistas almejam ganhar bastante dinheiro e para tanto servem às entidades com muito mais dedicação do que muitos crentes evangélicos servem a Deus.
Logo, não é de se espantar que o principal público atacado pela IURD tenha sido justamente os espíritas praticantes das religiões afro.
O tema que você levantou, Levi, é sem dúvida bem interessante e merece ser abordado também não só pelo lado apologético, mas também sociológico, histórico e comportamental.
Por que razão foram as igrejas neopentecostais e pentecostais que mais cresceram neste país enquanto o protestantismo tradicional teve bem menos adeptos?
Finalmente, devemos considerar que a teologia da prosperidade está de tão modo entranhada no meio evangélico brasileiro e de um modo geral na nossa cultura dos tempos atuais que muitas das vezes as pessoas nem notam as motivações de seus atos. Pois, se antes o brasileiro via como virtude passar por uma provação, hoje ele se sente frustrado.
Abraços.
Em tempo!
Esta megalomania do Macedão em construir um templo aqui no Brasil obviamente que não terá reconhecimento da comunidade judaica.
Porém, trata-se de uma estratégia para pegar os otários no laço, ajudar no relacionamento da seita com o Estado de Israel .
Em 30 de julho de 2010, eu já havia comentado em meu blogue sobre a iniciativa da IURD em construir um mega-templo em São Paulo afim de ser uma réplica da construção salomônica.
http://doutorrodrigoluz.blogspot.com/2010/07/sobre-as-pedras-derrubadas-de-um-velho.html
Enfim, será mais uma obra inútil nestes últimos dias, pois como disse Jesus, não ficará "pedra sobre pedra":
"Quando ele estava saindo do templo, um de seus discípulos lhe disse: 'Olha, Mestre! Que pedras enormes! Que construções magníficas!' 'Você está vendo todas estas grandes construções?', perguntou Jesus. 'Aqui não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas.'" (Evangelho de Marcos 13.1-2; Nova Versão Internacional - NVI)
Shalon!
rodrigo, macedo nunca leu uma linha das institutas do calvino. talvez nem saiba quem foi calvino...
macedo é um excepcional empresário; tem visão de longo alcance e ele constrói o que quiser com o seu discurso.
Edu,
Talvez o macedo de hoje tenha um conhecimento mais aprofundado de teologia do que na época em que criou a IURD, mas acho provável que ele não tenha lido nenhuma linha das Institutas.
A princípio, a IURD desprezava a teologia. Macedo chegou a escrever um livro chamado "A libertação da teologia". Hoje, porém, não duvido que ele contrate teólogos. Não para ensinar o povo, mas sim para ajudar no planejamento estratégico de sua seita e talvez transmitir um mínimo de base bíblica aos seus pastores.
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