Se o mundo está repleto de inimigos
Três estratégias, três caminhos eu tenho:
“Combatê-los, fugir, ou amá-los”.
Caim matou Abel
Mas ficou-lhe da alma do irmão, a marca
Jacó fugiu de Esaú
Mas errante vagou com seu fantasma.
Desejo — esse adesivo fluido e flexível.
Revela-me a excelente e suprema estratégia:
“De na estranheza do outro, me ver”.
Parar de odiar o estrangeiro?!
“Só se o meu desejo for também o dele...”
Se o amar for isso reconhecer
No “alto céu” de minha mente surgirá
Ao invés de um confronto uma síntese.
Guarabira, 29 de Março de 2011
Imagem: http://iecpriopreto.blogspot.com/2008_12_01_archive.htm
3 comentários:
Uma estratégia de amor funciona bem com desafetos. Essa gente que o "espírito não bate". Acho q vale o esforço de não confrontar e até uma auto análise pra saber o que de fato incomoda tanto. Mas quando já é inimigo, a coisa é mais séria. Acho q só cabe a estratégia da humildade, dar o primeiro passo.
Um abraço!
Gostei muito do texto!.
Mariani
“Uma estratégia de amor funciona bem com desafetos”
Partindo do princípio de que EU e o OUTRO somos portadores de desejos recíprocos, fica mais fácil entender que a convivência entre os diferentes é que pode nos trazer a oportunidade de estabelecer a simpatia.
Os afetos e os desafetos são os dois lados da parede que serve de sustentáculo às nossas interações.
Abçs,
Levi,
Amei o "poema", peço-lhe autorização para reproduzir em meu blog, pois tem certa relação com uma de minhas últimas postagens sobre o perdão. Obrigado.
Ah e desculpa a ausencia, agora com 2 empregos a coisa tá braba por aqui. Até breve.
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