O presidente e religioso fundamentalista, Donald Trump e os senhores do lobby de armas que o apoiaram, querem, por cima de pau e pedra, armar os professores em salas de aulas, como medida saneadora de massacres em escolas dos EUA.
Mas
a coisa pode tomar proporções maiores. Nunca é demais lembrar a
chacina do dia 05 de novembro de 2017, quando um homem armado matou
26 fiéis (deixando mais de 20 feridos), no momento em que se
realizava um culto matinal, no Templo Batista de Sutherland Springs
no Texas.
Pelos
atos, cada vez mais loucos que vem executando, falta pouco para que o
profeta-presidente tente obrigar pastores e demais líderes
religiosos a portarem fuzis como medida preventiva contra massacres
no interior das igrejas.
Tudo,
mas tudo mesmo, por mais incrível que pareça, pode sair da cartola
do poderoso presidente fundamentalista americano. Empunhar a bandeira
do lobby sagrado de porte irrestrito de armas dentro dos templos,
pode ser a próxima jogada. Não se assustem, se, para tal
empreitada, de forma utilitária e abusiva, Trump venha
descontextualizar a fala do Messias perante seus discípulos,
descrita por Lucas em seu evangelho (Lucas 22: 35 à 38):
“Disse-lhes
Jesus: Quando vos mandei sem bolsa, alforge ou sandália, faltou-vos,
porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhe, pois: Mas
agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforge; e o
que não tem espada, venda a sua veste e compre-a”.
Aliás, o presidente do “Fim do Mundo ou do Armagedom” vem dando profetadas em nome do seu Senhor, para tudo quanto é lado. Recentemente ganhou apoio da maioria dos evangélicos fundamentalistas dos EUA, ao prometer transferir a embaixada americana de Israel para Jerusalém, bem de acordo com a profecia altamente beligerante de atiçar a reconstrução do Templo de Salomão, destruído no ano 70 d.C (hoje, no local, encontra-se a mesquita de Al-Aqsa — erigida pelos muçulmanos no século VII)
.
Voltando
ao tema sobre o forte lobby de armas dos EUA, e, ao mesmo tempo,
querendo esquentar a nossa memória, replico aqui, uma declaração
do servo maior do Senhor das Armas, colhida de um discurso seu de tom
retributivo realizado em abril de 2017, na Associação Nacional de
Rifles (NRA):
“Eu lhes prometo que, como presidente, jamais vou interferir no direito das pessoas de possuir e portar armas. A liberdade é um presente de Deus. Vocês me apoiaram e eu vou apoiá-los agora” ― acrescentou, Trump, sabedor de que em mais de 28 estados americanos não exigem, sequer, a idade mínima para que se possa comprar uma arma.
Após o tiroteio numa escola da Flórida, que deixou 17 mortos (dia 14), Trump, pressionado pela sociedade, esboçou uma leve reação (prometeu proibir a transformação de armas legais em fuzis automáticos). Mas o lobby de armas (NRA), reagiu de imediato, rechaçando as propostas do presidente.
Pergunta-se:
Até
quando o “Lobby dos Exércitos de Israel” junto com o interesse
do mercado fundamentalista dos EUA usarão o nome de Javé para
insuflar o Mercado de Armamentos e a desova de suas armas letais nas
terras que o patriarca Abraão sonhou, um dia, tomar para si e sua
conflituosa geração?
Como
o paradoxal “Senhor das Armas” vai permitir que Jerusalém seja a
cidade da paz, se é o conflito eterno que mantém a poderosíssima
indústria armamentista a todo vapor? Ou não estão lembrado da
segunda guerra mundial ― conflito ―, em que os poderosos e
riquíssimos judeus Rothschild, através do seu
“inteligentíssimo-deus-mercado”, lucraram como nunca na
história, financiando os dois lados da guerra: tanto o exército de
Hitler quanto os aliados anti-Hitler?
Resumo
da Ópera: Jamais Jerusalém será símbolo de triunfo de uma facção
sobre a outra. Nominá-la de “Muro das Lamentações”, por
enquanto, lhe cai muito bem como representação da soberba humana,
até que pelas armas sejam derrotados todos os guerreiros.
P.S.:
Nas
redes sociais também se guerreia. Jerusalém pode ser minha ou sua.
Para ver quem ganha, registre seu voto pela internet. (rsrs)
Por
Levi B. Santos
Guarabira,
26 de fevereiro de 2018