27 fevereiro 2018

Trump, a Bíblia e o Lobby de Armas





O presidente e religioso fundamentalista, Donald Trump e os senhores do lobby de armas que o apoiaram, querem, por cima de pau e pedra, armar os professores em salas de aulas, como medida saneadora de massacres em escolas dos EUA.

Mas a coisa pode tomar proporções maiores. Nunca é demais lembrar a chacina do dia 05 de novembro de 2017, quando um homem armado matou 26 fiéis (deixando mais de 20 feridos), no momento em que se realizava um culto matinal, no Templo Batista de Sutherland Springs no Texas.

Pelos atos, cada vez mais loucos que vem executando, falta pouco para que o profeta-presidente tente obrigar pastores e demais líderes religiosos a portarem fuzis como medida preventiva contra massacres no interior das igrejas.

Tudo, mas tudo mesmo, por mais incrível que pareça, pode sair da cartola do poderoso presidente fundamentalista americano. Empunhar a bandeira do lobby sagrado de porte irrestrito de armas dentro dos templos, pode ser a próxima jogada. Não se assustem, se, para tal empreitada, de forma utilitária e abusiva, Trump venha descontextualizar a fala do Messias perante seus discípulos, descrita por Lucas em seu evangelho (Lucas 22: 35 à 38):

Disse-lhes Jesus: Quando vos mandei sem bolsa, alforge ou sandália, faltou-vos, porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhe, pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforge; e o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a”.

Aliás, o presidente do “Fim do Mundo ou do Armagedom” vem dando profetadas em nome do seu Senhor, para tudo quanto é lado. Recentemente ganhou apoio da maioria dos evangélicos fundamentalistas dos EUA, ao prometer transferir a embaixada americana de Israel para Jerusalém, bem de acordo com a profecia altamente beligerante de atiçar a reconstrução do Templo de Salomão, destruído no ano 70 d.C (hoje, no local, encontra-se a mesquita de Al-Aqsa — erigida pelos muçulmanos no século VII)
.
Voltando ao tema sobre o forte lobby de armas dos EUA, e, ao mesmo tempo, querendo esquentar a nossa memória, replico aqui, uma declaração do servo maior do Senhor das Armas, colhida de um discurso seu de tom retributivo realizado em abril de 2017, na Associação Nacional de Rifles (NRA):

Eu lhes prometo que, como presidente, jamais vou interferir no direito das pessoas de possuir e portar armas. A liberdade é um presente de Deus. Vocês me apoiaram e eu vou apoiá-los agora” ― acrescentou, Trump, sabedor de que em mais de 28 estados americanos não  exigem, sequer, a idade mínima para que se possa comprar uma arma.

Após o tiroteio numa escola da Flórida, que deixou 17 mortos (dia 14), Trump, pressionado pela sociedade, esboçou uma leve reação (prometeu proibir a transformação de armas legais em fuzis automáticos). Mas o lobby de armas (NRA), reagiu de imediato, rechaçando as propostas do presidente.


Pergunta-se:


Até quando o “Lobby dos Exércitos de Israel” junto com o interesse do mercado fundamentalista dos EUA usarão o nome de Javé para insuflar o Mercado de Armamentos e a desova de suas armas letais nas terras que o patriarca Abraão sonhou, um dia, tomar para si e sua conflituosa geração?


Como o paradoxal “Senhor das Armas” vai permitir que Jerusalém seja a cidade da paz, se é o conflito eterno que mantém a poderosíssima indústria armamentista a todo vapor? Ou não estão lembrado da segunda guerra mundial ― conflito ―, em que os poderosos e riquíssimos judeus Rothschild, através do seu “inteligentíssimo-deus-mercado”, lucraram como nunca na história, financiando os dois lados da guerra: tanto o exército de Hitler quanto os aliados anti-Hitler?


Resumo da Ópera: Jamais Jerusalém será símbolo de triunfo de uma facção sobre a outra. Nominá-la de “Muro das Lamentações”, por enquanto, lhe cai muito bem como representação da soberba humana, até que pelas armas sejam derrotados todos os guerreiros.




P.S.:


Nas redes sociais também se guerreia. Jerusalém pode ser minha ou sua. Para ver quem ganha, registre seu voto pela internet. (rsrs)


Por Levi B. Santos

4 comentários:

Altamirando Macedo disse...

Muito boa a citação. Mas os EUA não é regido por crenças, a população americana e não é movida por pão com mortadela.Lá quem manda é o capitalismo. Fabricantes de armas, máquinas e carros tem mais poder que vagabundos de esquerda.

Levi B. Santos disse...

Não foi à toa que a filha preferida do bilionário, Trump, abandonou o cristianismo para se converter ao judaísmo.
Por que o poderoso Trump entregou a missão de paz no Oriente Médio a um judeu ortodoxo dos EUA? Tá tudo dominado, tudo no esquema do maior lobby armamentista da face da terra. (rsrs)

Esse é o modo mercantil de pensar das grandes potências. A Roma de ontem, são os Estados Unidos de hoje. E nós somos seu quintal, certo Miranda?

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Tal como nos EUA, muitos conservadores e religiosos fundamentalistas seguidores da candidatura do Boçalnaro são a favor de armar a população contra os bandidos...

No entanto, espanta-me saber que uma sociedade com um nível maior de esclarecimento do que a nossa consentir com essa influência da indústria bélica sobre as políticas governamentais.

Levi B. Santos disse...

De há muito, Rodrigão, se sabe que o que sustenta os EUA é o Lucro e o Poder terreno.

Nos EUA, o deus Mamom, travestido de cristão, se fez Mercado para habitar definitivamente entre seu povo. Os lucros estratosféricos são a glória do “deu$ do$ exército$” ─ General comandante da maior propriedade privada da face da Terra(a magnífica, amedrontadora e insuperável indústria bélica americana)

Lembrei-me, agora, dos famosos Rotschilds (servos desse mesmo deus) que na 2ª grande guerra mundial, enriqueceram como nunca na História. Sairam incólumes do conflito, talvez pela astúcia mercadológica de financiar tanto o lado de Hitler como os que eram anti-Hitler.