18 janeiro 2020

SÓ O TEMPO DIRÁ POR QUE O SECRETÁRIO ESPECIAL DA CULTURA FOI REVISITAR O MONSTRO NAZISTA JOSEPH GOEBBELS



                                                        Adolf Hitler e Joseph Goebbels


Foi com essa História de “Regeneração Cultural” que os dois monstros, Adolf Hitler e Joseph Goebbels (carrascos responsáveis pelo Holocausto Judeu), alienaram ou cegaram quase toda a população da Alemanha de sua época.

Aqui, pra nós, quero dizer, antes de tudo, que toda a forma de totalitarismo é deletéria, quer seja ela de extrema esquerda, ou de extrema direita.

Já martelamos demais a respeito dessa insana polarização. Quem não sabe que quanto mais inclinação tivermos para um dos dois lados tentando anular ou destruir o outro que nos é diferente, certamente iremos cair numa espécie de Totalitarismo?

A coisa funciona tão sutil, que a própria Censura psíquica pode aprontar surpresas desagradáveis, como o de fazer aflorar o que está guardado a sete chaves na instância que a psicanálise deu o nome de INCONSCIENTE.

O Inconsciente é a sede de memórias e sentimentos antigos que com o tempo, foram recalcados ou soterrados em lugares profundos da psique. Grande parte do que nos motiva advém dessa instância, principalmente no que tange aos “lapsos” que cometemos no dia a dia em situações de estresse ou de grande emoção. Aí dizemos numa espécie de racionalização (mecanismo de defesa): “Ops! Cometí um equívoco!.

Quem porventura não sabe que, nos momentos que estamos submetidos a forte tensão em nossos discursos, desejos ou impulsos independentemente de nossa vontade consciente podem de um segundo para outro aflorar, trazendo-nos tormenta?

Atos falhos, ambivalências, chistes, citações embaraçosas são fundamentais no trabalho do analista. Essas idiossincrasias, pelo avesso daquilo que é consciente, fornecem ao examinador elementos essenciais para que a verdade ofuscada do sujeito venha à tona ― assim reza a psicanálise

Nos sentimos como que traídos quando desejos e impulsos que considerávamos inaceitáveis em nós, rompem a barreira da Censura, deixando-nos repentinamente de saia justa. É em ocasiões como esta que, para evitar o desprazer, reagimos de forma racional tentando mascarar o que de verdade aflorou do inconsciente. Nessas horas, sempre de forma defensiva, costumamos dizer: “Eu não queria dizer isso”, ou “Fui mal entendido”, “Foi um lapso”, “Eu não sabia”, etc.

Foi em um discurso carregado de emoção, sob um suposto intuito de regenerar a sociedade brasileira que, inconscientemente, o ministro Roberto Alvim deixou escapar, em seus mínimos detalhes, uma excrescência do pensamento totalitarista do monstro nazista, Goebbels.
Mas, que fique claro: esses sentimentos ou afetos destrutivos já residiam em seus profundos arquivos mentais, desde muito tempo. Ressalte-se, aqui, que não quero execrar ninguém, pois, não somos diferentes: nossas inclinações autoritárias e de outras origens instintuais estão indefinidamente adormecidas nos arquivos indeletáveis de nossa Psique.

Mesmo a Bíblia afirmando que é preciso vigiar para não cair em tentação, quando menos se espera, ou quando o vigia postado na portaria da Censura resolve dar um cochilo, os recalques se imiscuem em nossa sala de visitas deixando-nos desarticulados.


Cabe a nós, dominar nossas feras interiores. Ou não foi assim que Javeh, o Deus dos Hebreus, se apresentou a Caim, quando ele premeditou assassinar seu irmão Abel? Sob a forma de uma voz poderosa vinda do Inconsciente, Caim parou para ouvir: “O Pecado jaz à Porta, e sobre ti será o teu desejo, mas sobre ele deves dominar” (Gênesis 4 : 7)

Para finalizar esse breve ensaio, quero recorrer a emblemática confissão do psicanalista Carl Gustav Jung, quando após a Segunda Grande Guerra Mundial recolheu-se em sua casa às margens do lago de Zurique da sua amada Suíça, onde viveu seus últimos cinco anos de vida.

Durante a segunda guerra mundial, dizia-se “boca a boca” que o psicanalista Carls G. Jung tinha colaborado com o governo de Hitler
Em 1946, terminada a segunda grande guerra, um proeminente professor judeu em visita a Suíça recusou-se a dialogar com Jung. Depois de uma violenta discussão com o rabino, Jung rendeu-se: Está certo, eu vacilei.(JungUma BiografiaFrank McLynnRecord Editora)


Mesmo tardia, compreendo que a confissão de Carl G. Jung tirou um grande peso de sua consciência, além de ter resgatado sua biografia.

Entretanto, sei o quanto é difícil para o senhor, Roberto Alvim, confessar que vacilou e, por essa razão, não entro no mérito da questão que foi notícia em todos os jornais do mundo.


Por Levi B. Santos
Guarabira, 18 de janeiro de 2019




Um comentário:

Unknown disse...

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