Adolf Hitler e Joseph Goebbels
Foi
com essa História de “Regeneração Cultural” que os dois
monstros, Adolf Hitler e Joseph Goebbels (carrascos responsáveis pelo
Holocausto Judeu), alienaram ou cegaram quase toda a população da
Alemanha de sua época.
Aqui,
pra nós, quero dizer, antes de tudo, que toda a forma de
totalitarismo é deletéria, quer seja ela de extrema esquerda, ou de
extrema direita.
Já
martelamos demais a respeito dessa insana polarização. Quem não
sabe que quanto mais inclinação tivermos para um dos dois lados tentando anular ou destruir o outro que nos é diferente, certamente iremos cair numa espécie de Totalitarismo?
A
coisa funciona tão sutil, que a própria Censura psíquica pode
aprontar surpresas desagradáveis, como o de fazer aflorar o que está
guardado a sete chaves na instância que a psicanálise deu o nome de
INCONSCIENTE.
O
Inconsciente é a sede de memórias e sentimentos antigos que com o
tempo, foram recalcados ou soterrados em lugares profundos da psique.
Grande parte do que nos motiva advém dessa instância,
principalmente no que tange aos “lapsos” que cometemos no dia a dia em
situações de estresse ou de grande emoção. Aí dizemos numa
espécie de racionalização (mecanismo de defesa): “Ops!
Cometí um equívoco!”.
Quem
porventura não sabe que, nos momentos que estamos submetidos a forte
tensão em nossos discursos, desejos ou impulsos independentemente de
nossa vontade consciente podem de um segundo para outro aflorar,
trazendo-nos tormenta?
Atos
falhos, ambivalências, chistes, citações embaraçosas são
fundamentais no trabalho do analista. Essas idiossincrasias, pelo
avesso daquilo que é consciente, fornecem ao examinador elementos
essenciais para que a verdade ofuscada do sujeito venha à tona ―
assim reza a psicanálise
Nos
sentimos como que traídos quando desejos e impulsos que
considerávamos inaceitáveis em nós, rompem a barreira da Censura, deixando-nos repentinamente de saia justa. É em ocasiões como
esta que, para evitar o desprazer, reagimos de forma racional
tentando mascarar o que de verdade aflorou do inconsciente. Nessas
horas, sempre de forma defensiva, costumamos dizer: “Eu não
queria dizer isso”, ou “Fui mal entendido”, “Foi
um lapso”, “Eu não sabia”, etc.
Foi
em um discurso carregado de emoção, sob um suposto intuito de
regenerar a sociedade brasileira que, inconscientemente, o ministro
Roberto Alvim deixou escapar, em seus mínimos detalhes, uma
excrescência do pensamento totalitarista do monstro nazista,
Goebbels.
Mas,
que fique claro: esses sentimentos ou afetos destrutivos já residiam
em seus profundos arquivos mentais, desde muito tempo. Ressalte-se,
aqui, que não quero execrar ninguém, pois, não somos diferentes:
nossas inclinações autoritárias e de outras origens instintuais
estão indefinidamente adormecidas nos arquivos indeletáveis de
nossa Psique.
Mesmo
a Bíblia afirmando que é preciso vigiar para não cair em
tentação, quando menos se espera, ou quando o vigia postado na portaria da Censura resolve dar um cochilo, os recalques se imiscuem em nossa
sala de visitas deixando-nos desarticulados.
Cabe
a nós, dominar nossas feras interiores. Ou não foi assim que
Javeh, o Deus dos Hebreus, se apresentou a Caim, quando ele
premeditou assassinar seu irmão Abel? Sob a forma de uma voz
poderosa vinda do Inconsciente, Caim parou para ouvir: “O
Pecado jaz à Porta, e sobre ti será o teu desejo, mas sobre ele
deves dominar” (Gênesis 4 : 7)
Para
finalizar esse breve ensaio, quero recorrer a emblemática confissão
do psicanalista Carl Gustav Jung, quando após a Segunda Grande Guerra
Mundial recolheu-se em sua casa às margens do lago de Zurique da sua
amada Suíça, onde viveu seus últimos cinco anos de vida.
Durante
a segunda guerra mundial, dizia-se “boca a boca” que o
psicanalista Carls G. Jung tinha colaborado com o governo de Hitler
Em
1946, terminada a segunda grande guerra, um proeminente professor
judeu em visita a Suíça recusou-se a dialogar com Jung. Depois de
uma violenta discussão com o rabino, Jung rendeu-se: “Está
certo, eu vacilei.”(Jung―Uma
Biografia―Frank
McLynn―Record
Editora)
Mesmo
tardia, compreendo que a confissão de Carl G.
Jung tirou um grande peso
de sua consciência, além de ter resgatado sua biografia.
Entretanto, sei
o quanto
é difícil para o senhor, Roberto Alvim, confessar que vacilou e, por essa
razão, não
entro no mérito da questão que foi notícia em todos os jornais do
mundo.
Por
Levi B. Santos
Guarabira,
18 de janeiro de 2019
Link
da Imagem:
http://www.openculture.com/2017/11/carl-jung-psychoanalyzes-hitler.htmlem:
Um comentário:
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