Os Discípulos estavam bastante preocupados, pois a sexta-feira estava indo embora junto com os últimos raios solares avermelhados no horizonte, sem que eles tivessem conseguido provisões para o Sábado ─ dia consagrado ao Senhor, em que eles não podiam arredar uma palha do chão. Ficaram mais atônitos ainda quando viram que a mochila de Judas só continha meia lata de banha de porco, meia garrafa de mel de abelha e um pouco de sal. Só Jesus não demonstrava intranqüilidade, tanto é que já iniciava uma soneca em meio ao descontrole geral dos doze que o seguiam. O barulho de vozes era tão intenso que terminou por tirar a paciência do Mestre.
─ Por que estão tão ansiosos? ─ pergunta Cristo, se espreguiçando.
─ Mestre, amanhã é Sábado! Já está anoitecendo e não conseguimos nenhuma provisão para a grande caminhada que iremos enfrentar por dois dias seguidos! ─ fala Pedro, o mais afoito, ao pé do ouvido de Jesus.
Desfiando a longa barba ainda por fazer há mais de um mês, Jesus sem demonstrar um pingo de preocupação, começa a falar pausadamente:
“Conta-se que um homem chamado Abraão, chegando ao Monte Moriá, começou a juntar lenha para a sua fogueira sacrificial, quando o seu filho curiosamente perguntou: ‘Pai! Onde está o cordeiro que vai ser sacrificado?’. Ele então respondeu: ‘Deus proverá!’”
Com essas palavras do mestre, os discípulos, em sua maioria, céticos, se acalmaram mais. Só Pedro e Judas ficaram a noite quase inteira, resmungando.
Já passavam das duas horas da tarde do sábado, quando os discípulos, esfomeados e empapados de suor reclamaram de tonturas e náuseas.
Jesus também estava pra lá de faminto, e, num estalo, lembrou-se que ali perto, à cerca de pouco mais de mil metros, em direção ao norte, existia um roçado de milho. Animou-se e encorajou os discípulos:
─ Vamos cambada! Andaremos só uns 1.500 metros para encontrar o maná que irá saciar a nossa fome.
Chegaram enfim junto à cerca do milharal e viram grandes e belas espigas a balançar açoitadas pelo vento, que encheram de água as suas bocas.
Os discípulos se assustaram quando Jesus gritou para eles:
─ Vamos rapazes! Vamos rápidos!. Pulem a cerca e tragam uma mão de milho (cerca de 50 espigas) para assarmos, e se possível fazer uma pamonhada daquelas! João e André ficam aqui comigo providenciando o fogo.
Um Uhhhhhhhhh! ─ tomou conta do ambiente. Os discípulos extasiados, de olhos arregalados não acreditavam no que estavam vendo. Pedro o mais metido, toma da palavra:
─ Tu bem sabes Mestre, que é coisa muito grave invadir a seara alheia para retirar alimentos sem autorização do dono, ainda por cima, num dia de Sábado. Se fizermos isto, os fariseus e os homens da Lei que andam doidos para Te apanhar, estarão dessa forma com a faca e o queijo nas mãos.
─ Meus inocentes discípulos, com certeza eles virão com essa velha história de : “As escrituras dizem....; A Lei de Moisés diz...”. Se vierem com esses velhos chavões, eu vou responder no mesmo nível a esses “sepulcros caiados”, a essa “raça de víboras”.
Os discípulos taparam os ouvidos com as mãos para não ouvir os palavrões do Mestre. Naquela época, denominar uma autoridade de “raça de víbora” e “sepulcro caiado” era de uma gravidade extrema.
─ Tem um caso urgente parecido com o nosso aqui, que versa sobre fome, lá mesmo, nas escrituras deles. Se eles vivem a torto e a direito, dizendo a Escritura Sagrada diz..., para me acusar, eu vou contar uma história que está registrada na própria Torah, para justificar a razão pela qual invadimos essa propriedade para saciar a nossa fome - disse o Mestre, já demonstrando indignação
─ Mestre! Sei que já é tarde, mas conta-nos em poucas palavras o desfecho dessa história, pelo amor do Teu Pai que está nos céus! ─ pediu João, amorosamente.
O mestre mandou todos sentarem sobre a relva, e contou como Davi e os que com eles estavam livraram-se de uma grande fome, sendo que a única solução que o rei encontrou foi invadir o recinto sagrado onde só o sacerdote podia entrar. Então, se apossou dos pães da propositura, saciando a sua fome e a dos demais que estavam com ele, tudo com a aquiescência e o consentimento do sacerdote, de modo que Davi e os seus, não se sentiram culpados ao violarem o templo, num sábado. (Mateus 12: 3 – 8)
Terminada a pequena história, o Mestre ainda disse: “Nós somos maiores que o Sábado”. Tem mais: “ele é nosso servo!”. Portanto, comamos nosso milho assado e nossas pamonhas, sem medo de nos sentirmos culpados.
Muito mal Jesus concluíra a sua lição, Pedro, Judas e Bartolomeu, já estavam lambendo as cascas das deliciosas pamonhas de milho verde colhido na hora.
Ensaio-ficção por Levi B. Santos
Guarabira, 26 de março de 2009
─ Por que estão tão ansiosos? ─ pergunta Cristo, se espreguiçando.
─ Mestre, amanhã é Sábado! Já está anoitecendo e não conseguimos nenhuma provisão para a grande caminhada que iremos enfrentar por dois dias seguidos! ─ fala Pedro, o mais afoito, ao pé do ouvido de Jesus.
Desfiando a longa barba ainda por fazer há mais de um mês, Jesus sem demonstrar um pingo de preocupação, começa a falar pausadamente:
“Conta-se que um homem chamado Abraão, chegando ao Monte Moriá, começou a juntar lenha para a sua fogueira sacrificial, quando o seu filho curiosamente perguntou: ‘Pai! Onde está o cordeiro que vai ser sacrificado?’. Ele então respondeu: ‘Deus proverá!’”
Com essas palavras do mestre, os discípulos, em sua maioria, céticos, se acalmaram mais. Só Pedro e Judas ficaram a noite quase inteira, resmungando.
Já passavam das duas horas da tarde do sábado, quando os discípulos, esfomeados e empapados de suor reclamaram de tonturas e náuseas.
Jesus também estava pra lá de faminto, e, num estalo, lembrou-se que ali perto, à cerca de pouco mais de mil metros, em direção ao norte, existia um roçado de milho. Animou-se e encorajou os discípulos:
─ Vamos cambada! Andaremos só uns 1.500 metros para encontrar o maná que irá saciar a nossa fome.
Chegaram enfim junto à cerca do milharal e viram grandes e belas espigas a balançar açoitadas pelo vento, que encheram de água as suas bocas.
Os discípulos se assustaram quando Jesus gritou para eles:
─ Vamos rapazes! Vamos rápidos!. Pulem a cerca e tragam uma mão de milho (cerca de 50 espigas) para assarmos, e se possível fazer uma pamonhada daquelas! João e André ficam aqui comigo providenciando o fogo.
Um Uhhhhhhhhh! ─ tomou conta do ambiente. Os discípulos extasiados, de olhos arregalados não acreditavam no que estavam vendo. Pedro o mais metido, toma da palavra:
─ Tu bem sabes Mestre, que é coisa muito grave invadir a seara alheia para retirar alimentos sem autorização do dono, ainda por cima, num dia de Sábado. Se fizermos isto, os fariseus e os homens da Lei que andam doidos para Te apanhar, estarão dessa forma com a faca e o queijo nas mãos.
─ Meus inocentes discípulos, com certeza eles virão com essa velha história de : “As escrituras dizem....; A Lei de Moisés diz...”. Se vierem com esses velhos chavões, eu vou responder no mesmo nível a esses “sepulcros caiados”, a essa “raça de víboras”.
Os discípulos taparam os ouvidos com as mãos para não ouvir os palavrões do Mestre. Naquela época, denominar uma autoridade de “raça de víbora” e “sepulcro caiado” era de uma gravidade extrema.
─ Tem um caso urgente parecido com o nosso aqui, que versa sobre fome, lá mesmo, nas escrituras deles. Se eles vivem a torto e a direito, dizendo a Escritura Sagrada diz..., para me acusar, eu vou contar uma história que está registrada na própria Torah, para justificar a razão pela qual invadimos essa propriedade para saciar a nossa fome - disse o Mestre, já demonstrando indignação
─ Mestre! Sei que já é tarde, mas conta-nos em poucas palavras o desfecho dessa história, pelo amor do Teu Pai que está nos céus! ─ pediu João, amorosamente.
O mestre mandou todos sentarem sobre a relva, e contou como Davi e os que com eles estavam livraram-se de uma grande fome, sendo que a única solução que o rei encontrou foi invadir o recinto sagrado onde só o sacerdote podia entrar. Então, se apossou dos pães da propositura, saciando a sua fome e a dos demais que estavam com ele, tudo com a aquiescência e o consentimento do sacerdote, de modo que Davi e os seus, não se sentiram culpados ao violarem o templo, num sábado. (Mateus 12: 3 – 8)
Terminada a pequena história, o Mestre ainda disse: “Nós somos maiores que o Sábado”. Tem mais: “ele é nosso servo!”. Portanto, comamos nosso milho assado e nossas pamonhas, sem medo de nos sentirmos culpados.
Muito mal Jesus concluíra a sua lição, Pedro, Judas e Bartolomeu, já estavam lambendo as cascas das deliciosas pamonhas de milho verde colhido na hora.
Ensaio-ficção por Levi B. Santos
Guarabira, 26 de março de 2009
19 comentários:
Levi, médico e mestre amado da Confraria!
Que bela releitura dessa passagem bíblica! Jesus, um mestre da perspicácia, deu grandes lições aos seus discípulos:
O sábado não era maior que a fome; sábado não era maior que a vida;
a prpriedade privada não era intocável diante de famintos (essa, a mais emblemática, em minha opinião!).
E justifica-se, sabiamente, citando o símbolo maior dos judeus.
Qual fariseu ou escriba teria coragem de criticar o exemplar e idealizado rei Davi?
Caramba, não acredito que eu, um ainda "sem computador", fui o primeiro a comentar heeee
abraços
Mestre LEVI,
Que maravilhoso ensaio...
Como sempre, Jesus o responsável pelas lições de "moral" e ensinamentos...uma "figura" de confiança, segurança e conforto...
E os discípulos preocupados com os míseros detalhes dos acontecimentos...ou dos fatos...
Beijos querido!!
Muita paz!!
Mestre Levi
Percebo que o Duzinho não foi o único a preferir desta vez, escrever uma estória, só que no seu caso uma estória ficção.
Assim como viajei na do Duzinho, também me vi sentado com Jesus e os seus discípulos a comer até se lambuzar com as deliciosas pamonhas, me deu até água na boca – e olha que eu ainda não tomei o café da manhã, e que tenho por hábito, não tomar café assim que eu acordo, gosto de esperar pelos menos por uma hora. Rsrsrsrsrsr
Mas a principal observação o Duzinho “correu” e já fez, como foi o primeiro a comentar, saiu em vantagem. Heheheheheh
Pois a lei verdadeira é aquela que esta a serviço da vida, a favor da vida, em defesa da vida, ao lado da vida, que promove a vida, daí que é totalmente possível violar a lei a favor da própria lei, pois a lei quor é a lei da vida.
Abraços
Grande Levi
Mais uma história muito interesante escrita por você. Impressionante ver como, analisando as palavras do Jesus, podemos extrair mais e mais lições, como esta que você [e ele] acabaram de nos ensinar e como a que [eu e ele] escrevemos recentemente em meu blog.
Realmente, nada nesta Terra de meu Deus é maior que o homem, que sua subjetividade, suas necessidades e suas aflições. E a religião deve estar sempre a serviço do homem; necessariamente.
Abraço.
Prezado Eduardo
No tempo de Cristo, Ele lutou e penou muito com o legalismo dos fariseus, sacerdotes e homens da Lei, que impunham a Letra das Escrituras Sagradas acima e além do próprio “ser”.
Hoje, quando um outro legalismo, talvez mais perigoso (o Paulino) vem ofuscando o próprio Cristo, se faz necessária uma releitura dos Evangelhos, sem aquela tonalidade mítica que permeou a escrita dos evangelistas, após 50 a 60 anos depois do desaparecimento do maior dos filósofos, psicólogos e mestres- da história.
Foi isso, o que eu quis demonstrar com o meu ensaio. Não tenho dúvida de que Jesus se comportava junto aos seus discípulos, mais ou menos da forma com eu descrevi. O grande problema é que muitos não atentam para o que existe nas entrelinhas do que os evangelistas misticamente escreveram.
Parece ser mais fácil e cômodo se ater a letra da Lei, do que se deter no seu espírito.
Abçs,
Levi B. Santos
Prezada Paulinha
Esse trecho pinçado do seu comentário, diz tudo:
"E os discípulos preocupados com os míseros detalhes dos acontecimentos...ou dos fatos..."
Cristo estava preocupado com o "ser em si", tanto é que considerava que o Sábado era para o homem, e não o homem para o Sábado.
Os legalistas do plantão evangeliquês no entanto se preocupam com a Bíblia e não com o indivíduo. Daí, eles chamarem a Bíblia de Manual(vide Silas no programa do Ratinho). É aquela velha história: o homem vivendo em função da Cartilha, e não a cartilha em função do homem.
QUE PENA, HEIN!!!
Levi, eu concordo com você que precisamos fazer uma releitura para que os evangelhos tenham de novo, sentido para nós como teve para os primeiros discípulos.
E fazer releituras não é nenhuma invenção de teólogo liberal, visto que as releituras já começaram nos próprios textos do Novo Testamento.
E Jesus devia mesmo adorar pamonhas rssss
Grande Márcio
Por falar em "estória ficção". Você alguma vez já chegou a imaginar que os papos "em off" entre os discípulos, existiram mesmo, mas não vieram à luz, até por acharem que não tinham importância?
Quem sabe se a estória que escrevi não esteja mais próxima da realidade (dos bastidores daquela época) do que a narrada por Mateus, que estava sob o peso mítico da figura de Cristo, sedimentada por mais de cinquenta anos, antes de ser exposta ao mundo em forma de escrita?
Abçs,
Levi B. Santos
Grande Isaias
Agora tenho que escrever um texto sobre "revelação". (rsrsrs)
Acredite. Só fui ler o seu texto, após o comentário feito por você nesse recanto. Pude ver que o que escrevemos dava um texto só, sem destoar.
Como eu comentei lá na Confraria. E aí?
Foi tudo obra do acaso? Coincidência, ou revelação? (rsrs)
Quanto a mim só posso responder, com aquela frase Paulinamente conhecida: "Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus".
Abçs,
Levi B. Santos
Levi,
Como é bom ler seus textos. Eles são de uma riqueza extraordinária e teu estilo é de um escritor experiente que possui familiaridade com as letras, pois consegue nos transportar ao mundo construído por ti em seus textos.
"Perante Ele, até o sábado se dobra em reverência solene".
Abraço
Que legal um texto para mim discordar!
Primeiro que duvido que os discípulos carregariam banha de porco junto aos seus alimentos, pois depois da morte de jesus o tosco do Pedro se recusou a comer urubu assado, lula frita, cocha de cavalo a passarinho e sopa de rabo de largatixa, quanto mais carregar banha de porco bem antes dessa sua revelação afrodisíaca da comida universal!
Segundo que Jesus não chamaria aquela cambada de burros de cambada, pois apesar de ele não ser muito cerimonialista Ele também não seria um debochado.
E principalmente: Jamais Jesus quebraria uma lei por uma mecesssidade tendo na ponta da língua uma resposta.
Quanto comer milho tudo bem, mais, fazer pamonha, cural, cachorro quente e quentão, dai você exagerou demais.
É mesma coisa de eu dizer que tenho fome, entrar numa casa para roubar comida e aproveitar e assistir um filme enquanto eu bebo doce de leite como sobremesa da picanha mau assada que eu esquentei no microondas.
Prezado Oseias
Tenho lido seus abalizados comentários lá no blog dos Fora da Gaiola, e recentemente no blog do Gresder.
Para mim, é um imenso prazer tê-lo aqui comentando nessa humilde sala.
As suas palavras a mim dirigidas são um estímulo para que eu continue fazendo aquilo que realmente gosto: Ler, comentar e escrever.
Estarei, sempre que puder, dando uma passada lá no seu recanto do Google. Aliás, os textos seus que tenho lido são todos na mesma linha que sigo.
Um grande abraço,
Levi B. Santos
Que é isso , Gresder!!!
Você teve um surto de legalismo, meu cara!
Se o homem Jesus viesse hoje, aqui, nas bandas da Paraíba, é claro que não iria tomar vinho com os pecadores, pois isto seria um desrespeito aos humildes e oprimidos pecadores paraibanos
Ele iria tomar era uma cachaça nordestina da melhor qualidade com tiragosto de tripa de porco assada na brasa.
Disto, eu não tenho a menor dúvida. (kkkkkkk)
Meu Mestre do Ensaio e da Prosa;
Que texto saboroso estou com água na boca.
Quanto ao ensino contido, prcebe-se que Jesus realmente teria feito exatamente conforme o conto sugere.
Creio que esta sempre foi a intenção de Jesus, acabar com a religiosodade e os dogmas, em pró da vida abundante.
Senti o gostinho da pamonha daqui...kkkkk
Levi.
Sua leitura mostra o quão radical foi Jesus em seu tempo e que hoje certamente ele seria "excluido" como membro em muitas denominações, principalmente as "dogmáticas", onde a doutrina é um fim em sí mesmo!
Gostei da contextualização, Jesus foi é ainda é o homem mais revolucionário que a humanidade tem conhecimento.
Abraço.
Não ! não Levi não aceito você sair de fininho se desviando do problema!
Me explica como essa banha de porco foi parar na bolsa dos discipulos que eram fundamentalistas até o pescoço?
E como Jesus um homem honesto consentiu nesta Quermece feita na lavoura de um cidadão trabalhador?
Hahaha! agora te peguei, agora eu não vou respeitar seus cabelos grisalhos e não adianta esperar ajuda para os rapazes que esta briga é somente eu tu.
Gresder
Eu sei que você sabe muito bem que, para fazermos uma releitura dos evangelhos no sentido de desmistificar as suas histórias pré elaboradas para firmar a fé de muitos, temos que nos valer dos reforços de linguagem, ou forçada de barra, como queira.
As cores fortes postas por mim em demasia no papel, na verdade foram para chamar a atenção do leitor ou crítico. De maneira que não podemos, para isso, nos abster do “exagero” ─ que é como se fosse o tempero da comida.
Você como escritor, sabe disso de cor e salteado, tanto é, que usou do mesmo recurso em seu primeiro comentário, citando os pratos que o fundamentalista Pedro recusou:
“ urubu assado, lula frita, cocha de cavalo a passarinho e sopa de rabo de lagartixa...” (Que por sinal me levou a dar umas boas risadas)
Em suma, o que eu queria, consegui: Mostrar um Jesus que chocou e continua chocando (hahahaha)
Mas não tem nada não, logo mais, através de uma postagem , estarei reabilitando o grande Judas ─ que levou Jesus, em sua via crucis, a refletir e a chorar diante do trágico fim daquele que foi o seu maior amigo e confidente.
Espero que você seja o primeiro a fazer um ácido comentário. (rsrsrs)
Abçs,do exagerado herege
Levi B. Santos
JESUS é o Senhor do sábado, do domingo, da segunda, da terça, da quarta, da quinta, da sexta... de todos os dias, por todos eles e para todo o sempre.
Quem não comer dele e não beber dele não tem parte com ele...
É muito louco entender isso e quem é o doido que quer fazer isso.
Se colocar no lugar do outro por um momento, por uma fração de segundo...
Se colocar no lugar do que sofre, do que é mutilado, escarnecido, humilhado, dilacerado, envergonhado...
E se colocar no lugar do algoz, do bandidão, do cachorrão, do grande articulador do mal, do que está arrancando o pedaço da vítima...
Quem é que ainda ousa brincar de ser DEUS.
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