Dilma, que
na adolescência militou como guerrilheira no partido Socialista do mentor Fidel
Castro, enfrentando prisão e tortura segundo o PT, ao que parece,
continua com o seu coração na Ilha Cubana.
A
presidente junto a sua equipe Petista não conseguiu implantar o regime cubano no Brasil e, agora, a meu ver, foi tomada de um surto psicótico socialista:
em nome de uma vil produtividade que é regida pela quantidade de atendimentos
médicos e não pela sua qualidade, quer importar médicos cubanos para tratar os
pacientes do SUS em nosso país.
Diante
da resolução dos marqueteiros petistas desse governo à deriva, não poderia
deixar passar em branco, nessa ocasião, um fato verídico de que fui vítima:
Nos
idos de 1980, pasmem, o Ministério da Saúde através de uma de suas diretorias, proibiu-me
de realizar colposcopias no Controle do Câncer Cérvico Uterino em mulheres da
2ª e 3ª Regiões de Saúde do Estado da Paraíba, composta por mais de 25
municípios, sob a alegação de que esse tipo de exame não era coisa para as
massas. (vide link: "Nocaute Em Pleno Seminário")
Para
quem não sabe, aliada ao Exame Papanicolaou, a Colposcopia é um exame
imprescindível, e pilar básico na prevenção do Câncer Cérvico-Uterino ― tipo de
Neoplasia, responsável pela segunda causa de morte em mulheres no nosso imenso
país.
Recentemente,
recebi da direção do TCE/CGU, a notificação de um processo administrativo dando
prazo para fazer minha defesa, pois, em sua concepção, como médico da FUNASA
aposentado por tempo de serviço, não mais poderia prestar os exames colposcópicos
(carga horária de 16 horas semanais) que vinha realizando em pacientes de risco
para Câncer Cérvico Uterino em uma região
extremamente carente de profissionais para esse fim, composta de mais de 25
municípios (2ª Região de Saúde da Paraíba). Desde os idos de 1980, os exames
colposcópicos ― sem os quais não se pode dizer que se faz prevenção de neoplasia uterina ― eram por mim
controlados nos municípios desta região. Pasmem: segundo as autoridades administrativas
tenho que parar e fechar serviços
estratégicos de Controle do Câncer (a Colposcopia), e ficar, como diz o hino
nacional: “deitado eternamente em berço
esplêndido. Ao som do mar, e a luz do céu profundo...”
Tenho
a impressão de que a presidenta e o seu ministro Dr. Padilha andam a brincar de
saúde, ao tomarem medidas estapafúrdias, como a de importar médicos cubanos
para cuidar da saúde do nosso povo, numa nítida intenção de encobrir a má
gestão do Governo no campo da saúde pública.
Sinceramente,
como gostaria mesmo que o Dr. Padilha pudesse aparecer aqui na 2ª região de Saúde
para verificar in loco a situação em que
se encontra a prevenção do câncer cérvico-uterino (com relação ao setor de
Colposcopia), onde atuo desde os idos de 1978.
Com
certeza, muitas pacientes serão prejudicadas e terão suas doenças agravadas, enquanto
estiverem esperando as promessas mirabolantes dos guardiões da saúde brasileira
com seus fantasiosos e eleitoreiros discursos ― medidas enganosas e apelativas
que em pouco tempo caem no vazio ―, como venho sempre comprovando no decorrer
de minhas atividades profissionais, desde o ano de 1971, quando concluí o curso
de Medicina pela U.F.PB.
Tem
razão de sobra o Conselho Federal de Medicina, em não se dobrar a tamanha
insanidade e irreverência do Governo Central, tendo já entrando com medidas
jurídicas para assegurar o Estado de Direito democrático visando impedir que
profissionais sem os mínimos requisitos médicos venham atuar no interior do
Brasil a seu bel prazer.
O
que não podemos aceitar de forma alguma é o desrespeito e a falta de
compromisso de um inepto governo, que para se manter em alta nas pesquisas faz
um vil jogo eleitoreiro, tentando de forma temerária e irresponsável passar
para a população a falsa ideia de que os médicos são culpados pelo caos e sucateamento
das entidades hospitalares, quando todos nós sabemos que se não fossem os
desvios de verbas destinadas à saúde, haveria condições de se fornecer serviços
médicos seguros e de boa qualidade à população carente de nosso sofrido país.
Aos
25 anos de idade, quando dava os primeiros passos na profissão de médico,
sonhava em fazer medicina de verdade, sem ingerência político-eleitoreira.
Hoje, aos 66 anos de idade, deixo aqui o meu repúdio e minha indignação diante do
evidente descaso governamental na área da saúde pública, que chegou ao ponto de,
após 40 anos de experiência profissional, ver-me impedido de continuar dando a
minha colaboração em um setor tão vital na área de saúde da mulher.
P.S.:
"Há alguns anos, a presidente
Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em
centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres
capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não
quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com
formação duvidosa e em instalações precárias".
[ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB) - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR) - CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) - FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)
(Fonte: noticias.r7.com/brasil)
[ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB) - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR) - CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) - FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)
(Fonte: noticias.r7.com/brasil)
Levi Bronzeado dos Santos (CRM/PB 900)
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