21 julho 2013

Importação de Médicos Cubanos Pela Presidenta




Dilma, que na adolescência militou como guerrilheira no partido Socialista do mentor Fidel Castro, enfrentando prisão e tortura segundo o PT, ao que parece, continua com o seu coração na Ilha Cubana.

A presidente junto a sua equipe Petista não conseguiu implantar o regime cubano no Brasil e, agora, a meu ver, foi tomada de um surto psicótico socialista: em nome de uma vil produtividade que é regida pela quantidade de atendimentos médicos e não pela sua qualidade, quer importar médicos cubanos para tratar os pacientes do SUS em nosso país.

Diante da resolução dos marqueteiros petistas desse governo à deriva, não poderia deixar passar em branco, nessa ocasião, um fato verídico de que fui vítima:

Nos idos de 1980, pasmem, o Ministério da Saúde através de uma de suas diretorias, proibiu-me de realizar colposcopias no Controle do Câncer Cérvico Uterino em mulheres da 2ª e 3ª Regiões de Saúde do Estado da Paraíba, composta por mais de 25 municípios, sob a alegação de que esse tipo de exame não era coisa para as massas. (vide link: "Nocaute Em Pleno Seminário")

Para quem não sabe, aliada ao Exame Papanicolaou, a Colposcopia é um exame imprescindível, e pilar básico na prevenção do Câncer Cérvico-Uterino ― tipo de Neoplasia, responsável pela segunda causa de morte em mulheres no nosso imenso país.

Recentemente, recebi da direção do TCE/CGU, a notificação de um processo administrativo dando prazo para fazer minha defesa, pois, em sua concepção, como médico da FUNASA aposentado por tempo de serviço, não mais poderia prestar os exames colposcópicos (carga horária de 16 horas semanais) que vinha realizando em pacientes de risco para Câncer Cérvico Uterino em uma região extremamente carente de profissionais para esse fim, composta de mais de 25 municípios (2ª Região de Saúde da Paraíba). Desde os idos de 1980, os exames colposcópicos ― sem os quais não se pode dizer que se faz prevenção de neoplasia uterina ― eram por mim controlados nos municípios desta região. Pasmem: segundo as autoridades administrativas tenho que parar e fechar  serviços estratégicos de Controle do Câncer (a Colposcopia), e ficar, como diz o hino nacional: “deitado eternamente em berço esplêndido. Ao som do mar, e a luz do céu profundo...”

Tenho a impressão de que a presidenta e o seu ministro Dr. Padilha andam a brincar de saúde, ao tomarem medidas estapafúrdias, como a de importar médicos cubanos para cuidar da saúde do nosso povo, numa nítida intenção de encobrir a má gestão do Governo no campo da saúde pública.

Sinceramente, como gostaria mesmo que o Dr. Padilha pudesse aparecer aqui na 2ª região de Saúde para verificar in loco a situação em que se encontra a prevenção do câncer cérvico-uterino (com relação ao setor de Colposcopia), onde atuo desde os idos de 1978.

Com certeza, muitas pacientes serão prejudicadas e terão suas doenças agravadas, enquanto estiverem esperando as promessas mirabolantes dos guardiões da saúde brasileira com seus fantasiosos e eleitoreiros discursos ― medidas enganosas e apelativas que em pouco tempo caem no vazio ―, como venho sempre comprovando no decorrer de minhas atividades profissionais, desde o ano de 1971, quando concluí o curso de Medicina pela U.F.PB.

Tem razão de sobra o Conselho Federal de Medicina, em não se dobrar a tamanha insanidade e irreverência do Governo Central, tendo já entrando com medidas jurídicas para assegurar o Estado de Direito democrático visando impedir que profissionais sem os mínimos requisitos médicos venham atuar no interior do Brasil a seu bel prazer.

O que não podemos aceitar de forma alguma é o desrespeito e a falta de compromisso de um inepto governo, que para se manter em alta nas pesquisas faz um vil jogo eleitoreiro, tentando de forma temerária e irresponsável passar para a população a falsa ideia de que os médicos são culpados pelo caos e sucateamento das entidades hospitalares, quando todos nós sabemos que se não fossem os desvios de verbas destinadas à saúde, haveria condições de se fornecer serviços médicos seguros e de boa qualidade à população carente de nosso sofrido país.  

Aos 25 anos de idade, quando dava os primeiros passos na profissão de médico, sonhava em fazer medicina de verdade, sem ingerência político-eleitoreira. Hoje, aos 66 anos de idade, deixo aqui o meu repúdio e minha indignação diante do evidente descaso governamental na área da saúde pública, que chegou ao ponto de, após 40 anos de experiência profissional, ver-me impedido de continuar dando a minha colaboração em um setor tão vital na área de saúde da mulher.


P.S.:

"Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias".  
 [ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB) - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR) - CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) - FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

(Fonte: noticias.r7.com/brasil)


Levi Bronzeado dos Santos (CRM/PB 900)

Guarabira, 20 de julho de 2013 


Site da Imagem: cleubercarlos.blogspot.com

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