Muito
se ouve falar, principalmente em meio a graves crises, que é o
Mercado quem manda e não o Estado. Se nos aprofundarmos pela ótica
da psicologia veremos que esse conceito de soberania do Estado (representado pelos poderes executivo, legislativo e
judiciário), cai por terra. Somos seres
ambivalentes, e como tais, sujeitos a flutuações do ambiente líquido
no qual vivemos. Sigmund Freud
foi um dos primeiros a observar como a energia instintiva
do indivíduo pode se tornar destrutiva quando descarregada em
condições de pressão intensa do Superego.
A pretexto de evidenciar o poder do Mercado:
Na vigência da segunda guerra mundial, tempo em que a indústria experimentava sua grande ascensão com o recrutamento de levas de gente para a fabricação de armas e transportes, quem obteve estratosféricos lucros foram judeus da nobre família Rothschild, financiadores do mercado de então. Eles, de certa forma, passaram incólumes pelo mar de devastação que a última grande guerra provocou. Interessante é que financiavam tanto o exército de Hitler como os de seus adversários. Muito antes, na década de 1820, os ricos judeus Rothschild, com seu grandioso palácio situado à rua Laffite em Paris todo em ouro e mármore, já influenciavam os governantes, visando obter sempre maiores ganhos. (Vide link: levibronze.blogspot.com.br/2013/01/os-judeus-na-sociedade-1-parte ).
Na vigência da segunda guerra mundial, tempo em que a indústria experimentava sua grande ascensão com o recrutamento de levas de gente para a fabricação de armas e transportes, quem obteve estratosféricos lucros foram judeus da nobre família Rothschild, financiadores do mercado de então. Eles, de certa forma, passaram incólumes pelo mar de devastação que a última grande guerra provocou. Interessante é que financiavam tanto o exército de Hitler como os de seus adversários. Muito antes, na década de 1820, os ricos judeus Rothschild, com seu grandioso palácio situado à rua Laffite em Paris todo em ouro e mármore, já influenciavam os governantes, visando obter sempre maiores ganhos. (Vide link: levibronze.blogspot.com.br/2013/01/os-judeus-na-sociedade-1-parte ).
Na
sua obra ― “Vida
para Consumo” (página 87) ─
Zygmunt Bauman, em uma profunda e lúcida análise,
chega a seguinte conclusão: “o poder de agir, agora flutua na
direção dos mercados, e a política, que, embora continue a ser
domínio do Estado, é cada vez mais despida de sua liberdade de
manobra e de seu poder de estabelecer as regras e apitar o jogo. O
Estado como um todo, incluindo seus braços jurídicos e legislativo,
torna-se um executor da soberania do mercado.” Em outras
palavras ele quer dizer que forte mesmo é o mercado.
Hoje,
costuma-se dizer que as bolsas de valores refletem a solidez do país.
Trocando em miúdos, é o senhor-mercado que sinaliza qual o rumo que
o país deve tomar para sair de uma crise político-econômica. Não
podemos é subestimar a pressão que os mercados exercem sobre os
poderes de um país em crise.
A
manchete “O
Índice Bovespa Sobe com Notícia Sobre Delação de Delcídio”,
estampada na maioria dos nossos jornais, é uma prova de que o
Mercado é soberano e sinalizador dos rumos que uma nação, para sobreviver num mundo globalizado, deve tomar.
Quando
um ministro na Inglaterra, sobre o problema da imigração, declarou
que o objetivo de seu país era o de só aceitar pessoas de que o
país precisa e excluir àquelas de que não necessita, sinalizou
positivamente para o mercado, dando-lhe o aval de saber quais as
necessidades de consumo daquele grupo, para com isso, alavancar seu
domínio sobre eles.
O
mercado tem como que uma ojeriza a exposição das vísceras ou
entranhas dos constituintes dos poderes da república. O que ele quer
é uma solução rápida ou tudo vai por água abaixo.
No
momento, o que mais o Senhor Mercado aguarda é a decisão do STF
sobre o imbróglio entre os três poderes de uma república em
frangalhos. O poder Judiciário que, nos últimos e frenéticos dias, foi
tanto objeto de elogios como de ferozes críticas, está com a batata
quente nas mãos. Como leigo, penso, que só um pacto poderia agradar
a gregos e troianos.
Difícil
mesmo é adivinhar como se fará tal pacto diante da expressão, “Dura
Lex, Sed Lex”.
Por
Levi B. Santos
3 comentários:
Boa tarde, Levi. Como sempre nos trazendo ótimas reflexões.
Eu entendo que o "deus mercado" não pode ser justificativa para que atropelem esse importante processo de arrumação da casa que hoje vive o Brasil.
Para o mercado, basta que a política econômica do governo torne-se favorável. Pouco lhe importa a questão ética pois o que vale é o investidor obter rentabilidade em suas especulações financeiras. Aí, se Dilma cai e Temer assume o controle da situação submetendo-se aos interesses do capital, as investigações da Lava Jato passam a ser mal vistas pelos grandes empresários.
Ainda que 2016 as coisas demorem para se definir e precisemos de novas eleições (esta é a alternativa que proponho ao impeachment), deve-se prestigiar em primeiro lugar o processo democrático. Este, independentemente dos rumos da economia, constitui a sustentação de um sistema produtivo no qual a livre iniciativa prospera equilibradamente.
É como penso embora admitindo falhas no nosso regime democrático e institucional que até hoje continua viciado conforme os interesses de grupos minoritários.
Abraços.
A Bolsa de Valores, Rodrigão é o termômetro. Vamos ver como vai se comportar o IBV, passada a "semana santa" que devido a crise vai ficar conhecida como continuação do carnaval. (rsrs)
É bom ressaltar aqui que temos o carnaval sadio e o patológico. O breve período momesco normal em que se extravasa o que é considerado proibitivo ou vergonhoso mas de forma natural é bem diferente do carnaval doentio que por ora é exibido -, uma Folia permeada por atos desabonadores praticados sem nenhuma parcimônia. (rsrs)
Penso que, se fôssemos parlamentaristas, tudo isso seria superado de maneira menos traumática e simples. Pena que a discussão sobre o sistema de governo não possa caber hoje na agenda nacional pela falta de identidade da maioria da população com o assunto.
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