04 agosto 2012

Frases Que Marcaram os Dois Primeiros Dias do Julgamento do Mensalão






O maior julgamento da história do STF brasileiro começou ante ontem, e foi matéria de destaque nas capas dos jornais de todo o mundo.

Como era de se esperar, emoções foram extravasadas, ânimos foram reavivados entre os juízes ministros. Frases emblemáticas que escapam para além do ritual estabelecido não devem ser esquecidas e, como pérolas, devem ser bem guardadas para uma reflexão aprofundada, como a fala de um juiz e a tréplica de outro membro da suprema corte, sobre “urbanidade e seu significado real e imaginário.

Seguem, algumas dessas pérolas captadas da transmissão do julgamento ao vivo, pela TV, e veiculadas pela imprensa escrita:


"- Me causa espécie Vossa Excelência se pronunciar pelo desmembramento do processo, quando poderia tê-lo feito há seis, oito meses. Vossa Excelência poderia ter pedido, eu traria em questão de ordem" - declarou Joaquim Barbosa


“Isso é deslealdade!” – disse Joaquim Barbosa à Lewandowski.


- Vi que muitas pessoas estão preocupadas com quem está vendo, com quem não está vendo (o julgamento do mensalão) e quero dizer que o julgamento do mensalão, nesta fase em que está, é para jornalista assistir e para aqueles que não têm absolutamente mais nada para fazer e tal das suas vidas...” ― declarou Lula à imprensa


"- Não gostei (do primeiro dia), pela falta de urbanidade do relator. Será que ele se arvora censor dos colegas? Fiquei pasmo, inclusive com as adjetivações impróprias, em se tratando de colegas. Isso é muito ruim, a instituição é que fica prejudicada. Espero que não haja novos incidentes" - disse Marco Aurélio.


“Em qualquer atividade humana, urbanidade e responsabilidade são qualidades que não se excluem. Mas, às vezes, a urbanidade presta-se a ocultar a falta de responsabilidade. A propósito, é com extrema urbanidade que muitas vezes se praticam as mais sórdidas ações contra o interesse público.”
“Ministro Joaquim Barbosa”
“Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal”


“Alguns dos saques feitos pela quadrilha impuseram que carros-fortes fossem contratados, tamanha era a magnitude dos valores” (Roberto Gurgel – Procurador Geral)




Guarabira, 04 de agosto de 2012

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