O maior
julgamento da história do STF brasileiro começou ante ontem, e foi matéria de
destaque nas capas dos jornais
de todo o mundo.
Como era de
se esperar, emoções foram extravasadas, ânimos foram reavivados entre os juízes
ministros. Frases emblemáticas que escapam para além do ritual estabelecido não
devem ser esquecidas e, como pérolas, devem ser bem guardadas para uma reflexão
aprofundada, como a fala de um juiz e a tréplica de outro membro da suprema
corte, sobre “urbanidade”
e seu significado real e imaginário.
Seguem, algumas
dessas pérolas captadas da transmissão do julgamento ao vivo, pela TV, e veiculadas pela imprensa escrita:
"- Me causa espécie Vossa Excelência se pronunciar pelo desmembramento do processo, quando poderia tê-lo feito há seis, oito meses. Vossa Excelência poderia ter pedido, eu traria em questão de ordem" - declarou Joaquim Barbosa
“Isso é deslealdade!” – disse Joaquim Barbosa à Lewandowski.
“- Vi que muitas pessoas estão
preocupadas com quem está vendo, com quem não está vendo (o julgamento do
mensalão) e quero dizer que o julgamento do mensalão, nesta fase em que está, é
para jornalista assistir e para aqueles que não têm absolutamente mais nada
para fazer e tal das suas vidas...” ― declarou
Lula à imprensa
"- Não gostei (do
primeiro dia), pela falta de urbanidade
do relator. Será que ele se arvora censor dos colegas? Fiquei pasmo,
inclusive com as adjetivações impróprias, em se tratando de colegas. Isso é
muito ruim, a instituição é que fica prejudicada. Espero que não haja novos
incidentes" - disse Marco Aurélio.
“Em qualquer atividade humana, urbanidade e responsabilidade são qualidades que não se excluem. Mas, às
vezes, a urbanidade presta-se a ocultar a falta de responsabilidade. A propósito, é com extrema urbanidade que muitas vezes se praticam as mais sórdidas
ações contra o interesse público.”
“Ministro Joaquim Barbosa”
“Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal”
“Ministro Joaquim Barbosa”
“Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal”
“Alguns dos
saques feitos pela quadrilha impuseram que carros-fortes fossem contratados,
tamanha era a magnitude dos valores” (Roberto Gurgel – Procurador Geral)
Guarabira, 04 de
agosto de 2012
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